Cinco pontos de venda e delivery de pescado serão disponibilizados durante a 'Semana Santa'



Crédito: Sedap / Ascom

Para evitar possíveis aglomerações de pessoas e respeitando as orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do decreto do Governo do Estado, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) informa que este ano, ao invés da realização da tradicional feira do pescado, os alimentos tradicionais da Semana Santa serão comercializados em cinco pontos de venda e também por delivery, tudo para evitar a proliferação do novo coronavírus no Estado.

O Governo do Pará, por meio da Sedap, em diálogo mantido com os representantes da Associação Paraense dos Supermercados (Aspas), da Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Sindicato das Indústrias de Pesca dos Estados do Pará e Amapá (Sinpesca) e da Associação dos Balanceiros do Ver-o-Peso, também obteve a garantia que o valor do produto não apresentará aumento no preço, nem desabastecimento, tanto na capital, quanto no interior.

Nos pontos de venda serão comercializados pescados de todos os tipos, entre eles, dourada e douradinha, mapará, serra, piramutaba, pescada amarela, camarão, entre outros.

No dia 24 de março, representantes da Sedap e do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) também estiveram reunidos para tratar do pescado na Semana Santa. Um estudo do departamento comprovou que, nas feiras de Belém, o produto era comercializado 3,03% mais barato comparado com o mês de fevereiro.

Orientações - A recomendação da Sedap, como informa o titular do órgão, Hugo Suenaga, é que a população procure, dentro do possível, antecipar a aquisição do pescado para evitar aglomerações e não deixar para comprar o peixe apenas na quinta e sexta-feira santa.

"O quanto antes o consumidor puder adquirir, melhor. Assim evita que todo mundo deixe para se deslocar aos pontos de vendas nos mesmos dias. Temos que lembrar que o Governo do Estado está adotando uma série de medidas que visam garantir a segurança da população e a recomendação é evitar ao máximo sair de casa", ressalta.

Delivery - Suenaga informa ainda que o consumidor interessado em adquirir o pescado de um dos cinco fornecedores que se comprometeram em vender o produto mais em conta, pode acessar o site da Sedap onde constarão os telefones de contatos e endereços dos pontos de vendas parceiros.

"Uma das sugestões também, além da compra antecipada, é o sistema delivery. Nós conseguimos negociar com esses fornecedores para que seja ofertado ao consumidor a entrega do produto em casa. Assim, a população não precisa se deslocar para comprar o peixe da semana santa", ressalta.

Hugo Suenaga explicou que, em relação ao interior do Estado, cada prefeitura, bem como as associações locais, se organizam para oferecer à população o pescado também com as devidas orientações de evitar aglomerações. "Apesar das mudanças provocadas este ano na nossa tradicional feira do pescado, em função da pandemia provocada pelo novo coronavírus, não irá faltar o produto na mesa dos paraenses", garante.

Fiscalização - O diretor do Procon Pará, Nadilson Neves, informou que o órgão de defesa do consumidor estará atento nas feiras e demais pontos de vendas do pescado para garantir que não ocorra a prática de preços abusivos. O Procon também participou de reuniões com a Sedap para a garantia dos direitos do consumidor que for comprar o pescado da semana santa. "Nós temos os números de telefone disponíveis para o consumidor que queira fazer alguma reclamação", informou.