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Antônio Edmir Ribeiro, diretor do Sindsegnne |
Desde que a Organização Mundial de Saúde
(OMS) declarou, em março, o estado de pandemia em razão da disseminação global
do novo coronavírus, tem sido percebido um aumento na procura por Seguros de
Vida no Brasil. A proteção já era a mais vendida no país, superando o Seguro
Automotivo, mas viu sua carteira crescer consideravelmente nos últimos meses.
Segundo dados oficiais, o setor arrecadou, de janeiro a maio de 2020, mais de
R$500 milhões com a venda do produto nos treze estados geridos pelo Sindicato
das Seguradoras Norte e Nordeste (Sindsegnne), sendo eles Pernambuco, Alagoas,
Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Maranhão, Pará, Amazonas, Acre,
Roraima, Amapá e Rondônia.
“Este é um movimento natural diante de
uma situação tão crítica e inédita. As pessoas estão em busca de soluções que
possam protegê-las, assim como às suas famílias, em adversidades como doença,
invalidez ou morte”, explica Antônio Edmir Ribeiro, diretor do Sindsegnne.
Segundo o executivo, mesmo diante da cláusula que excluía uma possível pandemia
da cobertura dos Seguros de Vida, houve um movimento espontâneo e rápido por
grande parte das seguradoras brasileiras, que retiraram a exclusão dos seus
contratos.
“Com a mudança, aqueles que já tinham
Seguro de Vida passaram a ter a cobertura. Já as novas contratações estão
obedecendo carências pré-determinadas para situações desse tipo. O interessante
é que as seguradoras brasileiras contam com um portfólio completo de produtos
de Seguro de Vida, com características que atendem aos mais variados perfis de
público”, conta Antônio Edmir.
Entre as opções, estão apólices
individuais, com coberturas complementares dentro do mesmo contrato; seguros
resgatáveis, com acúmulo de reserva financeira e resgate ao final de um período
pré-estabelecido; seguros coletivos, que estão sendo muito buscados pelas
empresas a fim de proteger seus funcionários e oferecer um benefício atraente;
e ainda a cobertura de Seguro Educacional, que está inserido dentro do escopo
do Seguro de Vida e garante a continuidade dos estudos, desde a educação básica
ao nível superior, em casos de perda financeira do aluno ou responsável
financeiro.
Com o novo coronavírus coberto pelo
Seguro de Vida, os beneficiários passam a ter direito à indenização por morte
em decorrência da Covid-19. No caso da assistência funeral, a cobertura inclui
preparação do corpo e velório, cremação ou enterro, seguindo as recomendações
das autoridades de saúde, por conta do alto risco de contágio da doença. “Para
quem vai adquirir o produto, o indicado
é consultar as condições e planos com o corretor e entender qual solução melhor
se adequa ao seu perfil e necessidade. É importante também verificar as carências do produto, que podem
variar de solução para solução”, finaliza o diretor.