Um novo Porto do Açaí será entregue, em
breve, para a população, completamente renovado, para dar melhores condições de
trabalho para os atravessadores de açaí e feirantes que atuam no local. O
Porto, localizado na avenida Bernardo Sayão, é um dos maiores entrepostos de
comercialização do fruto e recebe, anualmente, cerca de 16 milhões de toneladas
de açaí in natura vindo de diversas localidades.
Com quase 95% dos serviços já
executados, a obra, realizada pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria
Municipal de Urbanismo (Seurb), segue em fase de acabamentos, com pintura e
aplicação de revestimentos nos novos boxes e no prédio administrativo. O
trabalho também se concentra nas instalações elétricas e na fase de projeto e
implantação do sistema de combate a incêndio.
Edificação - Foram construídos 30 novos
boxes, desde a fundação, assim como o prédio administrativo, com banheiros e
salas para abrigar a administração e o posto da Guarda Municipal. Os boxes
padronizados foram construídos em alvenaria com portas de rolar em aço e
instalações elétricas e hidráulicas individuais. A feira também ganhou
banheiros feminino, masculino e para pessoas com deficiência.
A área de comercialização do açaí foi
ampliada em 700 metros quadrados, com uma plataforma em concreto construída com
fundações sob o rio. Junto da nova plataforma, também foi erguido o novo
trapiche em concreto.
Foi instalada ainda, uma cobertura sobre
toda a nova feira, com estruturas e telhas metálicas, que protegem uma área de
mais de mil metros quadrados. “A cobertura é moderna e consiste em uma das
inovações do projeto, uma vez que o espaço era descoberto e os trabalhadores
ficavam expostos ao sol e chuva. Outra novidade é o prédio administrativo e os
banheiros, além da plataforma e do trapiche”, destaca o diretor de Obras Civis
da Seurb, Reinaldo Leite.
Segundo o diretor, a obra no Porto do
Açaí visou ampliar a área e dar melhores condições para os trabalhadores. “O projeto aumentou a capacidade de
atendimento para os atravessadores de açaí, e trará um melhor ambiente de
trabalho para os feirantes que há muito tempo ansiavam pela obra no espaço onde
tiram o sustento de suas famílias e movimentam a economia local”, afirma o
engenheiro.
Comércio – O espaço conta com 49
permissionários que comercializam nos setores de hortigranjeiro, açaí in
natura, farinha, industrializados, lanches, refeições e outros produtos. Além
deles, os ribeirinhos, que trazem produtos de outras localidades, vendem na
área livre.
O valor do investimento da obra,
executada pela Construtora Canaã, é em torno de R$ 4 milhões.