As inscrições para vagas remanescentes
do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), referentes ao segundo semestre de
2020, serão retomadas hoje (26). De acordo com o Ministério da Educação (MEC),
há cerca de 50 mil inscrições ainda não preenchidas nas edições de 2020 dos
processos seletivos regulares do fundo.
As inscrições serão realizadas
exclusivamente na página do Fies na internet. Nessa etapa, poderão se inscrever
tanto os candidatos não matriculados em instituição de educação superior, como
também os já matriculados, mas que buscam uma oportunidade para financiar a
continuidade dos estudos.
Cursos
Segundo o MEC, hoje e amanhã (27) a
oferta será exclusivamente para os cursos de áreas do conhecimento
prioritárias, como cursos de Saúde, Engenharias, Licenciaturas e Ciência da
Computação.
Já as inscrições de candidatos não
matriculados em instituição de educação superior poderão ser realizadas até as
23h59 do dia 3 de novembro. “E para quem já está matriculado no curso, turno e
instituição para a qual deseja se inscrever para tentar o financiamento, o
prazo termina às 23h59 do dia 27 de novembro”, complementa a nota divulgada
pelo MEC.
A centenas de pessoas que tentaram se
inscrever para as vagas remanescentes acabaram gerando instabilidade no sistema
eletrônico usado para a inscrição no Fies. Diante dessa situação, o MEC optou
por prorrogar o cronograma do processo de ocupação dessas vagas.
O Fies é o programa do governo federal
que facilita o acesso ao crédito para financiamento de cursos de ensino
superior oferecidos por instituições privadas. Criado em 1999, ele é ofertado
em duas modalidades desde 2018, por meio do Fies e do Programa de Financiamento
Estudantil (P-Fies).
O primeiro é operado pelo governo
federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm renda familiar de até
três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do valor do curso
financiado é definido de acordo com a renda familiar e os encargos educacionais
cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies funciona com recursos dos
fundos constitucionais e dos bancos privados participantes, o que implica
cobrança de juros.