Ter um celular furtado ou roubado não
pode ser visto como uma perda pela vítima. A Polícia Civil do Estado do Pará
ratifica a necessidade de registrar a ocorrência, informando o máximo de
detalhes possível. É com base nesses registros e estatísticas que o Sistema de
Segurança Pública estadual consegue traçar estratégias e ações para minimizar e
anular ações criminosas.
De acordo com o diretor de Polícia Metropolitana, delegado Daniel Castro, o sistema operacional da instituição dispõe de uma ferramenta que georreferencia os locais da ocorrência, e isso permite verificar exatamente onde ocorrem os crimes, sejam furtos ou roubos, em especial de celulares.
"É com base nessa distribuição que
a Polícia Civil do Pará e a Polícia Militar traçam seus direcionamentos, desde
a distribuição dos efetivos até ações policiais. Importante ainda fazer o
registro da 'impressão digital' do telefone, o IMEI, no site Alerta Celular
(alertacelular.pa.gov.br), pois temos realizado com frequência o trabalho de
recuperação de aparelhos", informa o delegado. "Sem esse registro, na
possibilidade de rastrearmos o aparelho e recuperá-lo, não teremos como
entregar ao dono", frisou.
Passo a passo - Para fazer o boletim de
ocorrência é preciso ir à Seccional mais próxima do local do crime ou fazer a
ocorrência on-line pela Delegacia Digital. O ideal é passar o máximo de
informações, desde o IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) do
aparelho até as características do assaltante.
Desenvolvido pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), o serviço Alerta Celular tem como objetivo ajudar a devolver aparelhos recuperados a seus donos. Além disso, serve como base de consulta para identificar aparelhos roubados, inibindo qualquer tipo de comercialização de celulares em situação de alerta.