O preço do peixe ficou mais barato nos
mercados municipais de Belém. Essa é a primeira queda de valor na
comercialização do produto neste ano de 2022, segundo os dados apresentados
nesta sexta-feira, 13, pela Prefeitura de Belém, através da Secretaria
Municipal de Economia (Secon), e Departamento Intersindical de Pesquisas e
Estudo Socioeconômicos (Dieese-PA).
O estudo da Secon e Dieese é referente
ao mês de abril de 2022 e de acordo com o secretário municipal de Economia,
Apolônio Brasileiro, a tendência é de que, a partir de agora, novas baixas de
preço aconteçam este ano, devido à sazonalidade do pescado.
O supervisor técnico do Dieese no Pará,
Roberto Sena, ressalta que mesmo com a queda verificada no mês passado, a
grande maioria das espécies ainda continua em alta e com reajustes bem
superiores à inflação, estimada em torno de 4% para o mesmo período.
Espécies que apresentam queda no preço
A pesquisa aponta quedas de preço mais
expressivas nas espécies: Tainha com 9,61%, seguida da Pratiqueira com queda de
8,21%; Surubim 6,90%; Aracu 5,80%; Gurijuba 4,00%; Cação 3,73%; Arraia 3,27%;
Curimatã 2,96%; Cachorro de Padre 1,85%; Tucunaré 1,74%; Serra 1,54%; Bagre e
Peixe Pedra, ambos com queda de 1,49%; Uritinga 1,41% e a Sarda, com queda de
1,29%.
No período de janeiro a abril de 2022
poucas espécies de pescado apresentaram quedas de preços, com destaque para a
Pratiqueira, com recuo de 7,15%, e do Tamuatá com recuo de 5,23%.
Já na análise da trajetória de preço dos
últimos 12 meses, de abril de 2021 a 2022, a pesquisa mostra que a grande
maioria do pescado apresentou alta e com reajustes superiores à inflação,
estimada em torno de 12% para o mesmo período. As espécies de pescado com
baixas de preços em destaque foram o Aracu, com queda de 3,71%, e a
Pratiqueira, de 2,54%.