Olha a Zica! - Pratinha lidera casos de infestação do mosquito Aedes Aegypti



A conclusão do quarto Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), realizado em 24.663 imóveis de Belém, no período de 11 a 15 de julho, aponta para uma estabilização do índice de infestação que se manteve em 1,4%. Desenvolvido em cada um dos distritos administrativos da capital, o LIRAa identificou os maiores índices de infestação nos bairros da Pratinha, Condor, Cremação, Aurá, São João do Outeiro, Barreiro, Cruzeiro, Batista Campos e Bonfim. Ainda de acordo com LIRAa, os criadouros mais comuns em Belém são recipientes plásticos, garrafas, latas, caixas d'água, lajes, calhas, tanques em obras ou borracharias, vasos, pratos, pingadeiras, bebedouros e recipientes de degelo da geladeira.

O LIRAa é realizado a a cada dois meses e serve de instrumento para orientar ações de prevenção e combate à dengue, zika e febre chikungunya. Define o Índice de Infestação Predial (IIP), que é o número de amostras de larva coletadas em imóveis, atestadas positivas para Aedes aegypti. “A pesquisa aponta que continuamos em estado de alerta e nos mostra as localidades com mais risco ou com grande potencial de infestação. Dessa forma, podemos planejar ações estratégicas, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) para o combate ao mosquito”, explica o coordenador da Divisão de Controle de Endemias da Secretaria Municipal de Saúde, David Rosário.



O próximo levantamento está previsto para o mês de setembro e as expectativas são de redução do índice de infestação. “Estamos mantendo uma redução nos índices de mosquitos em Belém. No primeiro LIRAa deste ano estávamos com 2,6 e chegamos a reduzir para 1,2. E no ano de 2015 tivemos índice de 3,6, ou seja, estamos conseguindo resultados satisfatórios, que não consistem apenas no trabalho institucional, mas sim de toda uma sociedade empenhada em diminuir a ocorrência dessas doenças, principalmente o vírus da Zika, que pode causar microcefalia em bebês”, resalta David.

Em apoio à população, a Sesma mantém o Disque Endemias (3344-2466), da Divisão de Controle de Endemias, para solicitações de vistorias ou denúncias de locais propícios à proliferação do Aedes.