Pokemóns invadem a Universidade Federal do Pará





Pokemóns invadiram a Universidade Federal do Pará (UFPA). De acordo com os estudantes, entre as vantagens de jogar dentro do campus estão a variedade de espécies encontradas na universidade, a presença de vários ginásios e postos pokemón e ainda a internet gratuita para visitantes. Embora a presença dos “bichinhos virtuais” já pareça notória na instituição, com alunos caminhando com celulares nas mãos e relato de alguns professores que precisaram reforçar o pedido para desligar os celulares durante as aulas, a administração da universidade ainda não notou alterações significativas nas atividades realizadas na federal paraense após a ativação do jogo “Pokemongo”, jogo de realidade aumentada que permite aos usuários usar o celular para se tornar um treinador pokemón.

De acordo com os estudantes as espécies mais comuns vistas no campus básico foram o Rattata, o Pidgey e o Spearow. A UFPA possui pelo menos três “ginásios de batalhas pokemóns”, além de inúmeros “postos pokemón”. O Ginásio de Esportes da universidade, o Restaurante Universitário do campus básico e até o monumento em homenagem a José da Silveira Netto se tornaram, na realidade aumentada do jogo, locais de batalhas entre os pokemóns. Outros prédios e locais importantes da instituição também se tornaram postos pokemóns como a caixa d’água que abastece o campus, a Biblioteca Central e até mesmo a Reitoria da Universidade se tornou importante no game.



Pesquisador diz que “Pokemón go” já é uma febre –Tarcísio Macedo acaba de concluir o mestrado no Programa de Pós-graduação em Comunicação, Cultura e Amazônia (PPGCOM)sobre games e continua integrando um dos grupos de pesquisa da universidade analisando, entre outros temas, o “Pokemón Go”.  O pesquisador afirma que o novo game tem todos os elementos para continuar a fazer sucesso na UFPA eno Brasil. Para ele o uso da realidade aumentada no celular torna esta tecnologia mais acessível à população e a referência ao mundo Pokemón atribui ainda mais atração ao “Pokemón Go”.

Sobre os cuidados com o uso da nova ferramenta, o pesquisador adianta: “É preciso bom senso! Como cada um vai se apropriar do jogo é uma questão individual. Mas é preciso ter cuidado e saber onde e como jogar. Se for o caso, inclusive, buscar companhia para ir aos locais em que não se sentir seguro sozinho”, alerta Tarcísio Macedo.






·         Colaboração Assessoria de Comunicação da UFPA