Agentes da PF inspecionam computadores em busca de provas - Foto Ascom/PF |
A Polícia Federal deflagrou, na
manhã de hoje (12/8), a segunda fase da Operação Ilha de Capri que visa coibir
os crimes de armazenamento, produção e divulgação de pornografia infantil na
internet. Foram cumpridos três mandados de busca e apreensão, nas cidades de
Belém, Ananindeua e Marituba, que resultaram na prisão em flagrante de um
empresário, de 36 anos, além da apreensão de computadores. A primeira fase da
Operação Ilha de Capri ocorreu no dia 24 de junho nas cidades de Belém e
Marabá. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e a prisão em
flagrante de três pessoas pela posse e compartilhamento de arquivos contendo
cenas de abuso sexual infantil. Desde 2014, a Polícia Federal vem utilizando
uma nova ferramenta, semelhante àquelas usadas pelas polícias mais eficientes
do mundo, visando o combate a essa modalidade de crime, o que tem apresentado
resultados práticos e tornando este tipo de operação mais comum em todo o
Brasil. No Pará, nos últimos dois anos, foram deflagradas as Operações
Temeluch, Ibejis e Ilha de Capri I referentes ao crime de pedofilia na
internet. O nome da Operação Ilha de Capri é uma alusão ao local onde o
imperador romano Tibério se exilava para praticar atos bárbaros de pedofilia e
masoquismo.