O Feirão ofertou ainda outros hortifrutigranjeiros, como alface, coentro, pimentinha, mel, ovos de galinha caipirinha e mamão - Foto Ascom/Susipe |
A Superintendência do Sistema
Penitenciário (Susipe), em parceria com o Museu Emilio Goeldi, promove neste
sábado (22), a partir das 7h, a primeira feira de orgânicos no parque. Serão
comercializados tucupi, hortaliças, frutas, farinha e plantas ornamentais,
medicinais e aromáticas. Todos os produtos orgânicos (livre de agrotóxicos) são
produzidos por detentos do Projeto Nascente, iniciativa que capacita os
internos da Colônia Agrícola de Santa Isabel para o trabalho com agricultura
familiar. Além de alimentos mais saudáveis, a feira também vai oferecer
produtos em média 20% mais baratos em relação a outras feiras e supermercados.
O consumidor poderá encontrar coentro, alface, couve, pimentinha, abóbora,
chicória e mais de 80 mudas. Também estarão à venda artigos de marcenaria
produzidos por internos do Centro de Recuperação do Coqueiro (CRC).
Na feira,
que deverá ser mensal, além de alimentos, também poderão ser encontrados
artigos de marcenaria feitos pelos internos do CRC e artesanato produzido pelas
internas que fazem parte da Cooperativa Social de Trabalho Arte Feminina
Empreendedora (Coostafe). O Projeto Nascente – Polo Industrial é uma ação do
Governo do Pará administrada por diversos órgãos com a finalidade de trabalhar
a reinserção social dos internos. Ele surgiu na unidade que custodia detentos
do regime semiaberto da Susipe, a Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel, com a
intenção de abrir possibilidades no mercado de trabalho para dos participantes.
A Feira Livre de Orgânicos é a terceira ação em parceria do Museu Goeldi com a
Susipe. Em julho, o museu assinou um termo de cooperação com o Governo do
Estado – por meio da Susipe e a Fundação Pro Paz -, Akzo Nobel e Instituto
Peabiru, organização da sociedade civil que coordena o programa ProGoeldi, para
a pintura do muro e de edificações do Museu Goeldi no âmbito das comemorações
dos 150 anos da instituição. O trabalho envolve dez detentos custodiados pela
Susipe.