Foto: Ascom/Basa |
Para 2017, o Banco da Amazônia
tem previsto para o Estado do Pará investimentos na ordem de R$ 2,05 bilhões,
sendo R$ 1,4 bilhão do FNO e R$ 629,86 milhões de crédito de sua carteira
comercial, recursos esses que atenderão empreendimentos de todas as regiões do
Estado. De acordo com o Plano de Aplicação de Recursos, disponível no site
institucional do Banco, foram elencados 30 projetos sustentáveis prioritários
para o Pará, apontados como potencialidades, dentre elas, destacamos a Cadeia
de cacau orgânico, que beneficiará a Mesorregião da Transamazônica. Há ainda as
Indústrias de transformação de insumos agrícolas (calcário e fosfato), que
atingirão os municípios de Redenção, Santana do Araguaia, Cumarú do Norte e
Bannach. O de Hortifrutigranjeiros, previsto para o Município de Santarém e
para a Região Oeste do Pará.
No que concerne aos investimentos
e realização de negócios sustentáveis nas mesorregiões e microrregiões as
oportunidades englobam, por exemplo, desde a produção de cacau, uma atividade
bem estruturada e em expansão, que já conta com grandes empresas de
comercialização instaladas no Estado, passando pelo manejo florestal e o
reflorestamento, até a pecuária de corte e leiteira e o beneficiamento de
frutas regionais, especialmente o açaí.
Quanto aos Arranjos Produtivos
Locais, o Banco da Amazônia selecionou, dentre outros APLs, investir em
agroenergia, com destaque para a cultura de óleo de palma – dendê, com fins
bioenergéticos e alimentares, pecuária de corte e leiteira, fruticultura (açaí
e cacau), mandiocultura e a cultura de grãos (soja, milho, arroz e feijão).
Amazônia conta mais de R$ 7 bi
para fomentar a economia
O valor de R$ 7,9 bilhões é a
disponibilidade de recursos do Banco da Amazônia para toda a Região Amazônica
em 2017. Desse total, R$ 4,6 bilhões são originários do Fundo Constitucional de
Financiamento do Norte (FNO). As demais são do Fundo de Desenvolvimento da
Amazônia (FDA) e do Orçamento Geral da União (OGU). O restante, R$ 2,9 bilhões,
pertence à carteira de crédito comercial da Instituição.
Esse volume de recursos e suas
prioridades econômicas estão elencados no Plano de Aplicação de Recursos
Financeiros para Rondônia em 2017, disponível no site do Banco
(bancoamazonia.com.br). De acordo com o gerente de Gestão de Programas
Governamentais, Oduval Lobato, dos R$ 4,6 bilhões do FNO, operado com
exclusividade pelo Banco, mais de 70% serão aplicados em municípios com
comprovada carência econômica e social, conforme previsto na Política Nacional
de Desenvolvimento Regional (PNDR), do Governo Federal.
“A PNDR tem por objetivo reduzir
as desigualdades entre as regiões brasileiras e promover um maior equilíbrio no
acesso a oportunidades de desenvolvimento, levando em consideração fatores como
inclusão social, produtividade, sustentabilidade ambiental e competitividade
econômica”, informou.
Segundo o presidente do Banco,
Marivaldo Melo, neste momento de retração da economia, a Instituição oferece o
crédito necessário com taxas reduzidas para empreendedores da Região Amazônica
dos mais diversos portes para fomentar a economia e gerar renda para a
população. “O Banco está disponível para investidores interessados em realizar
seus projetos na região. Estamos trabalhando de forma aderente com as regras de
transparência e governança de mercado, buscando dar agilidade e resposta aos
clientes e acionistas com eficiência e qualidade, oferecemos as melhores taxas
do mercado e temos o compromisso de contribuir para o crescimento da economia”,
finaliza.