Um mundo cada vez mais desumano,
uma sociedade cada vez mais indiferente às verdadeiras necessidades dos
indivíduos. É o que retrata o drama “O Deserto Vermelho”, produção
franco-italiana de 1964, dirigido por Michelangelo Antonioni, que será exibida
nesta segunda-feira (23), às 19h, no Cineclube Alexandrino Moreira, da Casa das
Artes, com entrada franca. O filme faz parte da programação da Associação de
Críticos de Cinema do Pará (ACCPA)
Um mundo cada vez mais desumano,
uma sociedade cada vez mais indiferente às verdadeiras necessidades dos
indivíduos. É o que retrata o drama “O Deserto Vermelho”, produção
franco-italiana de 1964, dirigido por Michelangelo Antonioni, que será exibida
nesta segunda-feira (23), às 19h, no Cineclube Alexandrino Moreira, da Casa das
Artes, com entrada franca. O filme faz parte da programação da Associação de
Críticos de Cinema do Pará (ACCPA).
Em “O Deserto Vermelho”, primeiro
filme em cores do diretor, Antonioni aborda os temas centrais de sua
filmografia: a incomunicabilidade e a solidão do homem contemporâneo. E nele, traça o caminho da crise da humanidade,
que também deriva da industrialização, em que a relação entre o ser humano e a
terra, entre o ser humano e seus iguais e consigo mesmo se torna cada vez mais
insustentável. Um conjunto de críticas que não poupa a classe dominante nem a
operária, e denuncia um agravamento ainda maior desse quadro.
Sinopse
Giuliana (Monica Vitti) é uma
atormentada dona de casa. Casada com o engenheiro industrial Ugo (Carlo
Chionetti), vive com o marido e o filho nas proximidades da fábrica e sente-se
mal sem saber o porquê. Enquanto Ugo ignora seu frágil estado psicológico,
Giuliana tenta abrir uma loja e acaba por envolver-se com Corrado (Richard
Harris), um engenheiro britânico que parece disposto a escutá-la.
Serviço: Filme “O Deserto
Vermelho”. Dia 23 de janeiro (segunda-feira), às 19h, no Cine Alexandrino
Moreira (Casa das Artes – Praça Justo Chermont, 236 – Nazaré). Entrada franca