Prevenção contra vetor da febre amarela é reforçada no Bosque Rodrigues Alves


 Macaquinho do Bosque Rodrigues Alves - Foto: Oswaldo Forte/Agência Belém 

Após a confirmação da morte recente de um macaco no Parque Ambiental do Utinga, em Belém, contaminado pelo vírus da febre amarela, todos os cuidados foram intensificados no Bosque Rodrigues Alves, já que não existe imunização específica para esses animais, que são tão vítimas quanto os seres humanos da doença. O Bosque Rodrigues Alves é o habitat de 50 macacos que recebem cuidados diários e são submetidos a um rígido controle de saúde. Duas veterinárias fazem o monitoramento desses animais e uma equipe de endemias da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma) vai ao espaço a cada 15 dias para verificar se há algum ponto de alagamento ou foco de mosquito que possa causar doenças. 


Veterinária Katiany Galo - Foto: Oswaldo Forte 
“As pessoas não devem ter medo dos macacos. Eles não são transmissores da febre amarela. E quando adoecem são um alerta para a população do local. Quem transmite a doença são os mosquitos, não os macacos. Eles são tão vítimas quanto a gente”, afirma a veterinária do Bosque Katiany Galo. De acordo com ela, o Bosque não apresenta registro de morte de macacos há bastante tempo e todos se encontram saudáveis. As unidades de saúde com sala de vacina do município de Belém funcionam normalmente, de 8h às 17h, com todas as vacinas que compõem o calendário nacional de imunização, incluindo a vacina da febre amarela. Em 2016, foram 71.195 pessoas imunizadas contra a doença em todo o estado. A vacina é indicada para crianças com mais de 9 meses e adultos com menos de 60 anos. Sendo que bebês de 9 meses podem tomar a primeira dose e um reforço aos 4 anos de idade. Já para os adultos, duas doses, com intervalo de 10 anos, são suficientes para imunizar.


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