Belém, capital do Pará, tem mais de 1,4
milhão de habitantes, conforme estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística (IBGE). E em cada grupo de 100 moradores da cidade, quatro são
hipertensos, segundo uma pesquisa realizada pelo Sistema de Informação da
Atenção Básica (Siab), do Ministério da Saúde. Por ser a hipertensão (mais
conhecida como pressão alta) uma doença silenciosa, muitas vezes o hipertenso
ignora os sinais de alerta da doença, como dor de cabeça, falta de ar,
distúrbios na visão, tontura e cansaço.
Um quadro que redobra as possibilidades
de infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), e serve de alerta principalmente
nesta quarta-feira, 26 de Abril, data instituída como Dia Nacional de Prevenção
e Combate à Hipertensão Arterial.
Vários fatores podem elevar a pressão
arterial, como diabetes, sedentarismo e má alimentação. O clínico geral João
Gaby, médico do Instituto dos Servidores do Estado do Pará (Iasep), informa que
o Instituto autoriza, em média, mil exames por dia, dos quais cerca de 30% são
casos de hipertensão, principalmente em idosos.
Segundo ele, o diagnóstico de
hipertensão é maior entre homens do que em mulheres, e mais comum a partir dos
30 anos. O médico alerta que é preciso estar atento aos sintomas, para não
permitir a evolução da doença.
Esforço cardíaco - A pressão alta obriga
o coração a fazer um esforço maior do que o necessário para que o sangue
circule pelo corpo. De acordo com o médico João Gaby, é considerada hipertensa
a pessoa que apresenta resultados iguais ou acima de 14 x 09 na aferição da
pressão arterial.
Nos idosos, a doença pode ser ainda mais
grave porque há uma grande incidência de aterosclerose, o endurecimento das
artérias. Quando não são tomadas as devidas precauções, aumenta o risco de
derrame, edema cerebral e insuficiência renal e cardíaca.
Controle - Mas quando a pressão arterial
não está muito elevada, os remédios podem ser dispensados se houver o devido
acompanhamento médico. Para alcançar esse controle, informa o médico João Gaby,
também é preciso mudar o estilo de vida. “Começando pela redução no consumo de
sal e adotar uma dieta rica em frutas e cereais. Outra recomendação é não
fumar, pois, entre outros danos ao organismo, o cigarro dificulta ainda mais a
circulação do sangue, e não ingerir bebida alcoólica, visto que ela provoca
maior aumento na pressão arterial”, ressalta o clínico geral.
A prática de exercício físico também é
um dos principais instrumentos de combate à hipertensão, e também ao diabetes.
Segundo especialistas, andar de bicicleta 30 minutos por dia ajuda a reduzir a
pressão sanguínea.
O servidor encontra a lista das academias conveniadas no link https://goo.gl/jG028f.