A Diretoria de Obras de
Cooperação (DOC) está coordenando uma grande manobra logística que consiste na
concentração estratégica de meios de engenharia de várias organizações
militares do Brasil, para apoiar as obras na BR-163, que liga Cuiabá, no estado
do Mato Grosso, a Santarém, no Pará. Serão construídos 65 km, a partir da
cidade de Moraes de Almeida (PA).
A Operação Xingu, como foi
denominada, encontra-se em fase de instalação do canteiro de obras e empregará
materiais de Unidades de Engenharia do Exército de outras regiões do País. Após
concluída, a rodovia se converterá em importante corredor de escoamento da
produção de grãos de Mato Grosso, transportada por intermédio de navios que
partem dos portos paraenses de Miritituba e Santarém.
A grande mobilização está
envolvendo três Grupamentos de Engenharia, localizados em João Pessoa (PB),
Manaus (AM) e Campo Grande (MS), além do 2º Batalhão Ferroviário, sediado em
Araguari (MG).
Da Região Nordeste, estão sendo
deslocados 14 equipamentos e viaturas para apoiar a obra, pertencentes aos 1º,
2º, 3º e 4º Batalhões de Engenharia de Construção e ao 7º Batalhão de
Engenharia de Combate, todas organizações militares diretamente subordinadas ao
1º Grupamento de Engenharia (1º Gpt E). Essa operação, de elevada magnitude,
exige enorme esforço logístico, pois diversos comboios foram formados, a partir
das cidades de Barreiras (BA), Natal (RN), Caicó (RN), Floresta (PE) e de Picos
(PI), que partiram rumo a Teresina (PI). Na Capital piauense, após um trabalho
de manutenção, formou-se um grande comboio unificado, cujo destino é a cidade
de Moares de Almeida (PA). O comboio ainda se deslocará por aproximadamente
2.800 km, durante cerca de 11 dias.
Todos os quase 200 meios de
Engenharia que apoiarão a Operação Xingu, dentre equipamentos e viaturas, estão
sendo transportados pelos modais rodoviário e fluvial.