O curso de Condutor de Trilhas e
Caminhadas foi iniciado nesta segunda-feira (20) em Algodoal, Fortalezinha e
Mocooca, vilas que formam a Ilha de Maiandeua, localizada no município de
Maracanã, nordeste do Pará. Os módulos I e II da capacitação, promovida pela
Secretaria de Estado de Turismo (Setur), por meio do Programa de Qualificação
do Turismo (PEQTur), prosseguem até 25 de novembro.
O curso qualificará moradores e profissionais
que já trabalham na área de turismo, repassando conhecimentos específicos sobre
trilhas existentes nas Unidades de Conservação (UCs) pertencentes ao conjunto
ambiental Algodoal-Maiandeua. O objetivo é aprimorar a qualidade dos serviços
prestados, proporcionado uma recepção de qualidade aos turistas, e segurança
aos moradores das comunidades e vilas.
Nos módulos I e II, os alunos
participam de palestras, aulas práticas e teóricas, com os temas Unidades de
Conservação, Gestão Ambiental, Ecoturismo, Animais Peçonhentos, Técnicas de
Condução de Trilhas e Noções de Sobrevivência em Área de Selva. O módulo III já
foi realizado na região no começo do ano, de forma antecipada, em função da
agenda de trabalho do Corpo de Bombeiros. Neste mês serão encerradas todas as
etapas da capacitação.
Parcerias - O curso conta com a
parceria do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade
(Ideflor-bio), que tem mobilizado as comunidades, e do Batalhão de Polícia
Ambiental (BPA).
Para o desenvolvimento do Projeto
Condutor de Trilhas e Caminhadas, a Setur conta com recursos e patrocínio do
Banco da Amazônia. Os módulos I, II e III do curso têm garantido o apoio
financeiro do banco e do governo federal, na promoção do desenvolvimento
integrado da região amazônica.
O PEQTur/PA tem como premissa
básica oferecer aos profissionais de diversos segmentos do turismo uma
ferramenta capaz de aumentar a eficiência, aprimorar a qualidade dos serviços
prestados e ampliar sua competitividade, com vistas a integrar, favoravelmente,
o produto turístico e contribuir para o desenvolvimento do setor no Estado do
Pará, atentando para as especificidades e padrões culturais dos polos
turísticos, numa perspectiva de empregabilidade, melhoria da qualidade de vida,
desenvolvimento sustentável e autogestão. (Colaboração de Carolina Barbosa).