A partir desta sexta-feira
começam as atividades do projeto firmado entre a Universidade da Amazônia
(UNAMA), por meio da Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia
(FIDESA), em parceria com a ONG RARE, referência em ações de conservação. O
projeto coordenado pelo Doutor em Biologia, Mauro Tavares, vai fazer o
monitoramento da pesca artesanal de caranguejo, camarão e dos peixes conhecidos
como pescada amarela e tainha, nos municípios paraenses de Bragança, Viseu,
Curuçá, Soure e São José da Ponta.
Com 18 meses de duração, o
projeto vai orientar as comunidades a gerir os seus próprios recursos, para
manutenção do equilíbrio ecológico e pesqueiro da região “vamos ajudá-los a
avaliar as suas produções e orientá-los quanto ao manejo adequado de peixes e
crustáceos da região amazônica, principalmente do caranguejo. Pretendemos
pesquisar cientificamente estas reservas extrativistas, para identificar os
recursos pesqueiros explorados, estimar o potencial extrativo, entre outros”,
explica o coordenador Mauro Tavares. A ONG RARE fez um mapeamento das
principais localidades da Amazônia em que poderia atuar, a princípio o projeto
está voltado para os estudos das Ciências Biológicas, mas pretende expandir
para as Ciências Humanas.
Mauro Tavares comemora o
andamento do projeto que pretende trazer muitos benefícios para as regiões em
que vai atuar, “vamos começar com nossas visitas piloto, que consiste no
reconhecimento técnico do local, o primeiro município será Soure. Após este
primeiro contato, vamos aprofundar nossas pesquisas nas reservas
extrativistas”, explica Tavares. Além do curso de Biologia da UNAMA, outros
cursos e IES também estão envolvidos no projeto.