Equipes do Corpo de Bombeiros continuam
o trabalho no local do incêndio que ocorreu nesta quinta-feira, 31, na passagem
Serrão de Castro, próximo à avenida José Bonifácio, no bairro do Guamá, em
Belém. Doze viaturas foram deslocadas ontem a noite, por volta de 19h40, quando
iniciou o fogo. Na manhã desta sexta-feira, 1, a perícia dos bombeiros iniciou
o recolhimento de informações e levantamento das possíveis causas do incêndio.
Cerca de 15 residências foram atingidas
pelo fogo. As 107 pessoas afetadas com o incidente estão recebendo o suporte da
Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), Secretaria de Estado de
Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster) e Fubndação Pro Paz.
Polícia Militar, Departamento de Trânsito Estadual (Detran), Superintendência
de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e Guarda Municipal também dão apoio às
ações no local.
O laudo da perícia deve ficar pronto em
cerca de 30 dias. Segundo o capitão Israel Souza, que estava no local na manhã
desta sexta à frente do levantamento, os bombeiros não têm informação sobre a
causa oficial, mas moradores afirmam que um curto-circuito em um ventilador de
uma moradora que não estava em casa teria iniciado o fogo.
“Agora nós fazemos a verificação da
dinâmica do incêndio. A avaliação do que o incêndio em si trouxe de perda. Por
enquanto, a gente recebe todas as demandas, informações, e faz o serviço de perícia
mais complexo, por meio das informações colhidas e filtradas, para comparar com
o que encontramos de vestígio e que tenha proximidade com o incêndio em si, e
ver se é harmônico com o que vamos encontrando. A maioria das casas teve perda
total”, detalhou.
Ainda de acordo com o militar, todas as
informações são válidas, mas tudo é feito a partir de um comportamento técnico.
Sobre a fumaça observada no local, o
capitão afirma que é resultante do processo de resfriamento, e diz que não há
risco de incêndio e desabamento iminente.
Óbito - Uma pessoa morreu no incêndio. O
Centro de Perícias Científicas Renato Chaves informa que, devido ao estado de
carbonização em que se encontra o corpo, não será possível o reconhecimento
facial da vítima. Sua identificação ocorrerá por meio da arcada dentária ou do
exame de DNA, o que será decidido somente quando possíveis familiares
comparecem ao Instituto Médico Legal (IML), o que até o momento, não ocorreu.
* Com informações Ascom CPC Renato
Chaves