Aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira completa 42 anos

Foto: Ascom/Infraero


Nesta quinta-feira (30/8), o Aeroporto Brigadeiro Protásio de Oliveira, em Belém (PA), completa 42 anos de operações. O terminal, administrado pela Infraero desde 1980, está localizado a quatro quilômetros do centro da capital paraense e tem sua vocação voltada para operações de aviação geral e executiva, recebendo aeronaves de pequeno porte. Os destinos abrangem o arquipélago da Ilha do Marajó - banhada pelo oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins, sendo a maior ilha fluviomarinha do mundo -  e demais regiões do Pará e municípios de estados vizinhos, transportando turistas, autoridades, valores e enfermos.
  
Com capacidade para receber cerca de 600 mil passageiros por ano, o terminal tem horário de funcionamento diário das 6h30 às 18h30. Possui três empresas de manutenção de aeronaves e quatro hangares de aviação geral, instalados em mais de 920 mil metros quadrados do sítio aeroportuário.


O terminal paraense também se destaca por atender a uma grande demanda de serviços relacionados à manutenção geral de aeronaves, sendo ainda utilizado como apoio do Aeroporto Internacional Val-de-Cans, distante a apenas três quilômetros.


Devido a sua localização privilegiada, a Infraero, com seu novo posicionamento de mercado, está realizando estudos para o aproveitamento comercial das áreas externas do aeroporto, como a instalação de uma Megaloja, com previsão de licitação ainda neste ano.



De janeiro a julho deste ano, foram registrados 6.130 passageiros no terminal paraense, entre operações de embarque e desembarque, e forem processadas 3.928 operações de aeronaves no mesmo período, entre pousos e decolagens.


 História

Antes chamado de Aeroporto Júlio Cezar, em 2010 o nome do aeroporto mudou para Aeroporto Brigadeiro Protásio, em homenagem ao Tenente-Brigadeiro-do-Ar Protásio Lopes de Oliveira, aviador da Força Aérea Brasileira (FAB) e presidente da Infraero nos anos 80. O Brigadeiro Protásio teve uma vida dedicada ao trabalho na FAB, voltado ao processo de integração territorial e populacional do Norte do País, com foco na Amazônia brasileira. Após anos de uso militar, em 1976, o aeródromo foi aberto ao tráfego aéreo e uso público, sob a jurisdição do Departamento de Aviação Civil – DAC. Em outubro de 1980, o aeroporto passa a ser administrado pela Infraero.