Uma ideia que surgiu na Ceasa (Centrais
de Abastecimento do Pará) vem facilitando a vida de quem busca alimentação
rápida, mas saudável. A praticidade das saladas prontas, já comercializadas em
alguns supermercados de Belém e demais municípios da Região Metropolitana, vem
conquistando adeptos, tornando-se alternativa de consumo muito procurada em
meio à correria do dia a dia, uma vez que não é necessário descascar e
higienizar os alimentos.
Tanta facilidade ajuda também a evitar o
desperdício de hortigranjeiros. Vendidas na quantidade ideal que o organismo
precisa, os benefícios nutricionais dessas saladas são inúmeros. De acordo com
a nutricionista Luana Simões, quem deseja manter uma vida saudável acaba
consumindo um produto rico em vitaminas e minerais, do complexo B, vitamina C e
A, betacaroteno e fibras que auxiliam no bom funcionamento do intestino.
“As saladas também possuem baixa
caloria, podendo ser incrementadas na dieta de indivíduos que precisam,
inclusive, reduzir peso”, disse a nutricionista, reforçando o rígido cuidado na
higienização dos produtos das saladas, para evitar contaminação por
microrganismos.
Rogério Moraes, diretor comercial da
empresa que trouxe a novidade ao Estado, explicou que o objetivo de
comercializar saladas prontas é contribuir para agilizar as tarefas cotidianas
do paraense, sem abrir mão da qualidade e higiene. “A gente pensou na
praticidade da dona de casa, e também daquele homem que mora sozinho. Pensamos
em ofertar a salada pronta, que a pessoa pega no supermercado e já leva só para
colocar no prato, acrescentando um azeite, sal ou algum outro tempero que
goste”, explicou.
Atualmente, 22 tipos de saladas já estão
disponíveis em alguns supermercados. “É um mix de variedades de legumes,
macaxeira, que por aqui é um sucesso. Tudo sempre muito bem higienizado,
porque, se você for por aí as pessoas vão vender a macaxeira, por exemplo,
apenas descascada e não higienizada. Aqui, nós temos toda a estrutura para fazer
isso e levar até o consumidor, com uma equipe treinada e preparada para
manusear os alimentos desde a hora em que a gente recebe”, disse Rogério
Moraes.
Após o recebimento, os alimentos entram
no processo de armazenamento, separação, lavagem, higienização, centrifugação,
empacotamento e armazenamento em refrigeração. Os principais produtos são
alface americana, crespa e lisa, escarola, alface mimosa, alface roxa,
espinafre, acelga, couve-flor, brócolis ninja, rúcula e agrião. Quando chega à
Ceasa, a mercadoria é recebida em área própria, para evitar contaminação. O
armazenamento é feito em câmara frigorífica, com temperatura entre 5 e 10
graus.
Variedade - Os kits mais procurados são
de yakisoba, agrião higienizado, alface americana, alface crespa, macaxeira e
mixes de salada. “Nós temos vários tipos prontos: italiano, primavera e outros,
numa produção diária. A gente faz uma brincadeira com as folhas. Então, você
pega uma acelga, alface crespa ou americana e forma um tipo de salada”,
explicou Rogério Moraes.
Sobre os preços, ele disse que depois de
muitos estudos feitos na Região Metropolitana de Belém o valor cobrado ao
consumidor é justo. “Às vezes, você vai ao mercado e paga R$ 5,00, por exemplo,
em 200 gramas de um produto que não vale isso, porque a folha está amarelada.
Então, já é uma perda, ou alguma parte do alimento está estragada”, acrescentou
Rogério Moraes.
Para a presidente da Ceasa, Bianca
Piedade, as saladas prontas são uma oportunidade de verticalização do produto,
com o atacado se transformando em varejo, para se adequar à realidade das
pessoas que buscam rapidez e facilidade no preparo das refeições.