Em alusão ao Dia da Matemática,
celebrado em 6 de maio, 275 alunos, do 6º ao 9º ano, da Escola Municipal Ruy da
Silveira Brito participam nesta terça-feira, 7, às 13h30, de diversas
atividades didáticas do “Projeto Mathema – O lúdico e a matemática: Diferentes
olhares para a sala de aula”. O objetivo da ação é promover a integração dos
alunos, visando à melhoria do processo ensino, aprendizagem e desenvolver o
interesse pela Matemática por meio de práticas metodológicas inovadoras.
A atividade, organizada por alunos da
Residência Pedagógica da Universidade Estadual do Pará (Uepa), com apoio da
Secretaria Municipal de Saúde (Semec), foca no desenvolvimento da criatividade
dos alunos, incentiva na construção das atividades, desenvolve o conhecimento
geométrico por meio de materiais manipuláveis e incentiva o aluno a desenvolver
o senso observador, reflexivo e crítico, por meio dos desafios matemáticos, com
o uso do xadrez.
É comum que os alunos apresentem
dificuldade e até mesmo bastante aversão a determinados conteúdos. Pensando
nisso, o projeto foi desenvolvido para apresentar uma ação pedagógica que
implementa uma metodologia de aula inovadora, uma aula rotacional, na qual os
alunos são submetidos a uma forma diferente de aprender um conteúdo matemático.
A metodologia das atividades é dividida
em três grupos: materiais manipuláveis como recurso didático; jogos e desafios
matemáticos e o aprendizado da Matemática com origami. Essas práticas
demonstram a importância da utilização de jogos como metodologia no ensino da
Matemática.
De acordo com a diretora da escola Ruy
da Silveira Brito, Keyla Damásio, quando o professor domina o recurso de jogos
como metodologia, ele modifica o panorama comum de aula, na qual o professor é
o único detentor de conhecimento capaz de operar e manipular o conteúdo
matemático, para um panorama onde o aluno também é capaz de agir e construir
seu conhecimento.
A disciplina tem sido vista como a que
proporciona nas escolas o maior índice de reprovação, pensando nisso, o projeto
Mathema vem mostrar aos educadores um modo diferente de ver a Matemática e que
existem novas práticas motivadoras e facilitadoras para a aprendizagem do
aluno.
