Com o reajuste dos remédios visto em
todo território nacional e elevações nos produtos de cuidado pessoal, a
inflação da região metropolitana de Belém atingiu 0,62% em abril. Foi a maior
alta de preços para o mês desde 2016, quando se registrou 0,90%. A região ficou
colocada em quarto lugar no ranking das maiores inflações dentro das 10 regiões
pesquisadas. As informações são do Índice de Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA) divulgado hoje pelo IBGE.
A maior variação de preços foi do grupo
de saúde e cuidados pessoais com 1,76%, influenciado pelo reajuste nos remédios
que entrou em vigor no dia 31 de março. Os consumidores puderam notar aumentos
principalmente nos psicotrópicos, anorexigênios, antialérgicos e antibióticos.
Tomate lidera produtos inflacionados e
restaurantes seguram os preços
O grupo de alimentações e bebidas também
influenciou na inflação com 1,12%. Produtos como tomate (24,13%), repolho
(19,36%) e cebola (13,62%) ficaram mais caros em abril. Tais aumentos
influenciaram o encarecimento da alimentação no domicílio (1,23%) em relação à
fora do domicílio (0,79%). Muitos restaurantes estão segurando os preços, mas é
possível que o segmento possa reajustar os preços se houver crescentes
aumentos.
Gasolina e passagens aéreas aumentaram
em abril
A gasolina teve aumento de 3,55% no
preço em abril em consequência de mais um ajuste do preço das refinarias.
Porém, o valor a ser repassado ao consumidor varia de acordo com a política de
preço dos postos de venda. Outro aumento no mês foi das passagens aéreas que
estiveram 3,56% mais caras.