Dados do Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao ano passado, mostram que 6,7% da
população brasileira tem algum tipo de deficiência, o que representa um total
de aproximadamente 13 milhões de brasileiros, 17,2% diz respeito à população
que tem alguma limitação funcional, equivalente a mais de 32 milhões de pessoas
que necessitam ser assistidas por instituições que invistam em inclusão e
diversidade.
A ausência dessa assistência mostra o
quanto as pessoas apresentam muitas dificuldades ao lidar com as deficiências.
Desde a abordagem ao relacionamento, são muitas as dúvidas que permeiam sobre o
assunto. Muitos ainda confundem as deficiências como doenças, quando na
verdade, elas apenas impõem, em casos específicos, a necessidade de adaptações.
Por isso, é imprescindível que todos saibam como se relacionar e tratar esta
parcela da sociedade.
E, por isso, no Shopping Bosque
Grão-Pará este cuidado no relacionamento é uma premissa para todos os espaços e
eventos do estabelecimento, desde sua inauguração, principalmente aqueles
voltados especificamente para o público infantil.
“O shopping está sempre preocupado com a
diversidade dos nossos clientes. E isso vai muito além de pensar em rampas de
acesso, para os cadeirantes, por exemplo; elevadores e banheiros adaptados. A
gente procura ser muito inclusivo nas nossas ações, tanto nas realizadas pelo
próprio shopping quanto para instituições de fora, que trabalham com pessoas
que precisam de inclusão social”, afirma o gerente de marketing do shopping,
João Vyctor Fonseca.
Um exemplo de iniciativa que busca
valorizar a pessoa com deficiência é a vinda do Vitinho Park para o
estacionamento do shopping Bosque Grão Pará, um espaço onde os brinquedos têm
se destacado por permitir que qualquer pessoa possa se divertir com conforto,
segurança e, sobretudo, inclusão.
Recentemente, o auxiliar administrativo
Alexsander Barra levou um amigo cadeirante para momentos de diversão no park.
Ele destaca valores como educação, cordialidade, empatia e humanização, que
fizeram a diferença no tratamento recebido. Para ele “inclusão é algo que
realmente apreciamos e batalhamos para estar presente nos lugares”.
“O ambiente do park e dos brinquedos é seguro,
limpo e organizado, preço justo, a opção de passaporte também é um diferencial
importante”, avalia Alexsander.
Inclusão
O shopping oferece, além da
acessibilidade exigida para todos os estabelecimentos, treinamento para que os
funcionários se relacionem com as mais diversas necessidades, como deficiências
auditivas e visuais, TEA (Transtorno do Espectro Autista), Síndrome de
Asperger, dislexia, esquizofrenia, entre outras. Alguns dos critérios de
acessibilidade e acompanhamento incluem espaços com condições de acessibilidade
arquitetônica para pessoas com deficiência, sinalização tátil, sinalização
visual, equipamento eletromecânico (elevadores, esteiras rolantes), banheiros
adaptados, espaço para atendimento adaptado, mobiliário adaptado, entre outros.
O líder de segurança do shopping,
Kleydson Pinto, reforça que o estabelecimento conta com uma equipe preparada
para lidar com a diversidade dos clientes. “A gente procura conversar com os
inspetores a respeito de situações que aconteceram no nosso próprio dia a dia e
também sobre experiências que nós já tivemos outras vezes dentro do próprio
shopping. Na época do circo, nós também vivemos muito essa questão da inclusão.
Eu mesmo fui protagonista de uma história, por ter carregado um garotinho no
colo e o ajudado a entrar no circo”, lembra Kleydson Pinto.