Devido em grande parte a fatores conjunturais
ligados aos efeitos da Coronavirus sobre a economia, chegamos a Semana Santa
com o preço da maioria do Pescado consumido pelos paraenses mais barato. É o
que mostra as pesquisas conjuntas do DIEESE/PA e SECON/PMB sobre o
comportamento do preço do Pescado consumido pelos paraenses e comercializado em
Mercados Municipais da Capital nos últimos 12 meses.
As pesquisas do DIEESE/PA referentes a
comercialização do Pescado em Supermercados, também mostram queda no preço da
maioria do Pescado pesquisado.
Desde junho/2013, fruto de um Convenio
de Cooperação Técnica firmado entre a Prefeitura de Belém e o DIEESE/PA, as
pesquisas do Pescado na Capital estão sendo feitas semanalmente em conjunto
entre o DIEESE/PA e a SECON/PMB envolvendo coleta de preços de 38 tipos de
pescados mais consumidos, além do Camarão Regional e o Caranguejo.
O BALANÇO COM A TRAJETORIA DO PREÇO DO
PESCADO COMERCIALIZADO EM BELÉM NOS ÚLTIMOS 12 MESES (MAR/2019-MAR/2020)
As analises efetuadas pelo DIEESE/PA com
base nas pesquisas conjuntas (DIEESE/PA e SECON/PMB) sobre o comportamento do
preço do Pescado comercializado nos Mercados Municipais de Belém nos últimos 12
meses (Mar/2019-Mar/2020), mostra que a grande maioria apresentou queda com
destaque para a Dourada com queda de 16,62%, seguida do Camurim com queda de
16,57%; Tamuata com queda de 13,78%; Corvina com queda de 12,00%; Pescada Gó
com queda de 11,19%; Filhote com queda de 11,15%; Cação com queda de 10,58%;
Pescada Amarela com queda de 9,67%; Bagre com queda de 9,24%; Gurijuba com
queda de 9,13%; Cangata com queda de 8,87%; Curimata com queda de 8,51%; Serra
com queda de 7,09%; Surubim com queda de 6,29%; Tambaqui com queda de 5,55%;
Pratiqueira com queda de 5,31%; Sarda com queda de 5,16%; Pescada Branca com
queda de 4,53%; Aracu com queda de 4,51%; Pacu com queda de 4,02%; Mapara com
queda de 3,41%; Tainha com queda de 3,20%; Piramutaba com queda de 2,95% e da
Uritinga com queda de 1,44% (tabela 1).
Também nos últimos 12 meses
(Mar/2019-Mar/2020), algumas espécies de pescados apresentaram altas de preços,
com destaque para a Pirapema com reajuste de 17,39%, seguida do Tucunaré com
alta de 9,19%; Peixe Pedra com alta de 5,78%; Xareu com alta de 4,38% e da
Arraia com alta de 1,84% (tabela 1).