Desde a abertura da Policlínica
Metropolitana, em Belém, para atendimento de pessoas com sintomas leves de
doenças respiratórias, no dia 21 de abril, até esta quinta-feira (30), foram
registrados cerca de 12 mil atendimentos, entre consultas, exames de imagem e
transferências para hospitais de referência. A capacidade da Policlínica é de
1.000 atendimentos/dia. Mas devido à grande procura pela população, as equipes
estão atendendo, em média, 1.200 pessoas diariamente.
"Acontece que a grande dificuldade
para se conseguir atendimento está fazendo toda a rede pública e parte da rede
privada nos procurar para os atendimentos médicos de baixa e média
complexidade", explicou Sipriano Ferraz, médico coordenador de
Contingência da Policlínica.
Antes mesmo do cadastro, o paciente já
passa por avaliação médica, ainda no portão de acesso. Com base nos sintomas e
no nível de oxigênio no sangue, o paciente pode ser encaminhado para uma
Unidade de Pronto Atendimento (UPA), se estiver muito grave, ou passar para
nova triagem, se estiver estável.
Apoio à rede municipal - A Policlínica
Metropolitana começou a oferecer atendimento exclusivo para pacientes com
suspeita de Covid-19 depois que o governo do Estado decidiu apoiar o
atendimento de saúde na rede municipal de Belém. A Policlínica, no entanto, não
é um pronto-socorro, e nem está equipada para esta finalidade.
Mesmo no feriado do Dia do Trabalhador,
nesta sexta-feira (1º), a Policlínica Metropolitana vai funcionar normalmente,
e também ficará aberta nos fins de semana.
Sipriano Ferraz destacou ainda a
dedicação de toda a equipe de profissionais de saúde para atender os pacientes,
mesmo com uma alta demanda. "Só conseguimos entregar o resultado porque
montamos um time engajado. Todas as equipes estão fazendo mais do que podem.
Muitas vezes temos médicos fazendo papel de enfermeiros, e enfermeiros fazendo
o papel de técnicos de enfermagem. É assim que funciona. Somos um time
determinado a combater a Covid-19 e cuidar da população paraense",
assegurou.