A
respeito da operação da Polícia Federal, a SKN esclareceu que é uma empresa de
comércio exterior, com décadas de atuação na importação e exportação de
produtos.
A
pedido do Estado do Pará prestou o serviço de importação de respiradores
comprados de empresa chinesa. Desde que foi notificada pelo governo do Pará
sobre problemas na utilização dos respiradores, adotou todas as medidas para
evitar danos às contas públicas e, por consequência, à população do Pará.
O
fato objetivo é que o governo do Pará afirma que os equipamentos são
inadequados, mas ainda não fez a devolução, o que impede a SKN de desfazer o
negócio com o fornecedor chinês.
Mesmo
sem a devolução dos equipamentos e os valores em posse da empresa chinesa, a
SKN assumiu sozinha a responsabilidade e já ressarciu 90% do valor ao governo
do Pará, inclusive informando a Justiça em tempo real, o que demonstra a boa-fé
e transparência da empresa.
A
empresa aguarda a devolução da totalidade dos equipamentos para a dissolução do
negócio com o fornecedor chinês e o acerto dos valores pendentes.
Portanto,
a SKN é vítima nesse negócio frustrado entre os equipamentos do fornecedor
chinês e o governo do Pará e já demonstrou em Juízo que deu início às medidas
judiciais contra a empresa fabricante dos equipamentos na República Popular da
China.
Outro
sinal de boa-fé, segundo a empresa, é que a SKN cumpriu, com plena regularidade, o contrato para
fornecer 1.600 bombas de infusão peristálticas, outra ação importante no
combate à covid-19. E, de novo, a SKN sai prejudicada porque não recebeu do
Estado do Pará a fatura de R$ 4 milhões.
"Por
tudo isso, fica evidente que não há golpe, não há irregularidades e a empresa
buscará na Justiça a devida reparação. Assim como irá fornecer todos os dados à
investigação criminal para esclarecer a sua correta posição de prestadora de
serviço de importação de produto nacionalizado com o aval dos órgãos federais", diz a nota.