Sesma reforça a importância das vacinas no Dia Mundial da Imunização






A vacinação é o caminho para a prevenção de diversas doenças. Por isso, no Dia Mundial da Imunização, celebrado nesta terça-feira, 9, a Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), reforça a importância de se buscar a proteção. No Brasil, o esquema vacinal é organizado por faixa etária.

Crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas são contemplados pelo Calendário Nacional de Vacinação e, ao todo, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças, cuja proteção inicia nos recém-nascidos e pode se estender por toda a vida.

Em Belém, todas as Unidades Municipais de Saúde (UMS’s) e Estratégias Saúde da Família (ESF’s) com salas de vacina oferecem o serviço aos munícipes, bastando comparecer a um destes locais com a Carteira de Vacinação em mãos. “Vale lembrar, entretanto, que a ausência do cartão de vacinação não deve ser um impeditivo para se vacinar. Nas unidades de saúde, o usuário pode resgatar o histórico de vacinas e providenciar uma 2ª via da carteira”, destacou a coordenadora do Programa Municipal de Imunizações da Sesma, Nazaré Athayde.

Muito além da prevenção individual, a vacina protege também toda a população, ajudando no controle de surtos de doenças e evitando o agravamento daquelas que já haviam sido erradicadas ou controladas, como o sarampo, por exemplo. “Em 2019, a população foi surpreendida por um surto de sarampo, embora a vacina contra a doença faça parte do calendário de rotina nas unidades de saúde, para crianças de doze meses a adultos de até 49 anos”, comenta a coordenadora.

O sarampo continua com a circulação ativa no município, contabilizando 1.006 casos confirmados. Os bairros com maior números de casos são Tapanã (138), Guamá (119) e Jurunas (103).

Gripe – Recentemente, atendendo também a orientação do Ministério da Saúde, a Sesma prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra Influenza (gripe), para até o dia 30 de junho. Esta é a última etapa da campanha, que começou em março, e foi dividida em fases pelo Ministério da Saúde. A vacina protege contra os vírus influenza A (H1N1), influenza A (H2N3) e influenza B Victoria. Não protege contra o novo coronavírus, mas é fundamental no diagnóstico da doença.

Na capital, devem se vacinar pessoas que compõem os seguintes grupos prioritários: idosos, trabalhadores da saúde, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas com indicação médica, funcionários do sistema prisional, adolescentes sob medidas protetivas, população privada de liberdade, profissionais das forças de salvamento e segurança, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo, trabalhadores portuários, pessoas com deficiência física, indígenas, crianças de seis meses a seis anos incompletos, gestantes, mulheres no pós-parto, professores de escolas públicas e privadas e pessoas de 55 a 59 anos.

“A meta é vacinar 433.798 pessoas dos grupos de risco, e quase 80% desta meta já foi cumprida. Contudo, fazemos um alerta para o público-alvo de crianças, gestantes, mulheres no pós-parto, professores de escolas públicas e privadas, e pessoas de 55 a 59 anos, pois são grupos que ainda não cumpriram a meta estabelecida”, orientou Nazaré Athayde.

Meningocócica ACWY – Em maio deste ano, o Ministério da Saúde incluiu no calendário de rotina de imunizações do SUS a vacina Meningocócica ACWY, direcionada para adolescentes na faixa etária de 11 e 12 anos. A vacina era ministrada, anteriormente, apenas na rede privada. Os adolescentes, acompanhados pelos pais ou responsáveis, devem procurar as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, munidos da carteira de vacinação, para que a vacina seja administrada. A dose deve ser aplicada independentemente de o jovem ter recebido anteriormente a vacina Meningocócica tipo C, que passará a ser administrada somente para crianças menores de cinco anos.

Serviço: As salas de vacina do município funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Ao procurar uma unidade, é obrigatório o uso de máscaras e é fundamental respeitar as medidas de distanciamento entre pessoas e de higienização das mãos.


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