A partir desta segunda-feira, 3, as
linhas Pedreira-Felipe Patroni e Pedreira Condor começarão a operar sob a
responsabilidade da empresa Nova Marambaia. A mudança ocorre em virtude de a
empresa Vialuz, anteriormente responsável por essas linhas, ter saído do
sistema de transporte público municipal por não apresentar condições
financeiras e técnico-operacionais, afetando diretamente a rotina dos usuários.
As duas linhas terão ao todo 21 veículos
novos, fabricados fora do estado, e que serão inseridos gradualmente no sistema
de transporte de Belém. Serão 14 veículos disponibilizados para o Pedreira
Condor e sete para o Pedreira-Felipe Patroni.
“É importante que os usuários da área de
abrangência dessas linhas estejam atentos aos veículos que entrarão em operação
nesta semana, em especial quem se orienta pelas cores dos coletivos, pois por
enquanto elas rodarão com veículos da frota reserva de outras linhas da Nova
Marambaia e por isso possuem a padronização visual diferente. A frota reserva
possui as cores amarelo e laranja, já a frota das linhas Pedreira-Felipe
Patroni e Pedreira Condor são da cor vinho, com faixas azuladas ou amareladas
nos painéis”, destaca o titular da Superintendência Executiva de Mobilidade
Urbana de Belém (Semob), Gilberto Barbosa.
“Essa situação será temporária, pois os
novos veículos adquiridos pela empresa estão sendo fabricados fora do estado e
quando chegarem já entrarão em operação com a identidade visual habitual”,
acrescenta o superintendente.
Desistência - Na primeira quinzena de
julho a Semob havia dado início a um processo administrativo de cassação das
ordens de serviço da empresa Vialuz por não conseguir honrar o compromisso de retomada
na operacionalização do serviço, interrompida desde o dia 30 de junho, porém a
ação foi abreviada por desistência da própria empresa, que entregou as linhas à
administração municipal e acelerou o processo de substituição.
A título de colaboração, o órgão
municipal de mobilidade urbana também intermediou com a nova empresa que
assumiu as linhas sobre a possibilidade para que ela, no momento da
contratação, absorva os antigos operadores tão logo os contratos com a empresa
anterior sejam encerrados.
“Apesar de não ser uma condicionante da
concessão e do poder público municipal não intervir nas relações trabalhistas,
a Prefeitura de Belém, muito sensível à causa dos rodoviários, vem se
posicionando de modo a intermediar para que aqueles profissionais que se
encaixarem nos critérios admissionais da nova empresa sejam reinseridos aos
seus antigos postos de trabalho”, informa Gilberto Barbosa.