Santana (AP) amplia em mais de 600% os investimentos em 2019 na Região Norte. Belém teve redução em investimentos.

 


A cidade de Santana, no Amapá, ampliou em 669,7% os investimentos na Região Norte em 2019, sendo o maior crescimento registrado entre as 16 cidades selecionadas na Região Norte, uma vez que os valores anotados nos dois anos anteriores estavam bastante reduzidos. Os dados estão no anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado neste mês pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP). Com 121.364 habitantes, o município deu um salto de R$ 2,7 milhões em 2018 para R$ 21,02 milhões no ano seguinte.

 A segunda cidade em crescimento foi Macapá (AP), que registrou 106,6%, no mesmo período. Esse é o maior aumento percentual nos investimentos entre as capitais da região, seguido por Manaus (AM), com 95,5%; e Porto Velho (RO), com 59,8%. Na pesquisa os investimentos incluem os valores das inversões financeiras.

As demais capitais registraram redução de investimentos, comparando 2019 ao ano anterior, sendo a maior de Palmas (TO), de 11,6%. Em seguida estão Belém (PA), de 10,7%; Boa Vista (RR), de 8,6%, e Rio Branco (AC), de 4,1%.

Entretanto, segundo o estudo, as quedas mais significativas entre as 16 cidades selecionadas em 2019 foram as de Santarém (PA), de 30,9%, e Rorainópolis (RR), de 30,8%. A última teve o maior investimento per capita da região, de R$ 928,52.

 Em valores absolutos, o anuário Multi Cidades aponta a capital do Amazonas, Manaus, com o maior investimento entre todos os municípios da Região Norte. Em 2019, foi de R$ 873,9 milhões contra os R$ 446,9 milhões registrados em 2018. Em seguida estão Parauapebas (PA), com R$ 299,5 milhões e as já citadas Boa Vista, com R$ 235,6 milhões, e Belém com R$ 197,1 milhões.

 Em sua 16ª edição, o anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios da Brasil utiliza como base números da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresentando uma análise do comportamento dos principais itens da receita e despesa municipal, tais como ISS, IPTU, ICMS, FPM, despesas com pessoal, investimento, dívida, saúde, educação e outros.

Consolidada como um instrumento de consulta e auxílio no planejamento dos municípios, a publicação traz como novidade nesta edição informações sobre os impactos da pandemia do novo coronavírus nas finanças municipais no primeiro semestre de 2020.

 Realizado pela FNP, em parceria com a Aequus Consultoria, o anuário apresenta conteúdo técnico em linguagem amigável e é uma ferramenta de transparência das contas públicas. A 16ª edição tem o patrocínio de ANPTrilhos, FGV – Júnior Pública, Houer, Huawei, Locness, Radar PPP e Santander.

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