A Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan), por meio da Ação de Limpeza Emergencial, planejada para os primeiros cem dias da nova gestão da Prefeitura de Belém, realiza uma série de iniciativas para buscar soluções em relação ao despejo irregular de resíduos sólidos na cidade. Visando otimizar a coleta em alguns pontos críticos, provisoriamente foram instalados três contêineres, com capacidade para receber até 30m³ de entulhos. Dois na travessa Antônio Baena, com a avenida Pedro Miranda, no bairro da Pedreira, e outro na avenida Tucunduba, em frente ao Conjunto Liberdade, na Terra Firme.
Os contêineres são levados diariamente até o aterro sanitário do Aurá, para minimizar o descarte indiscriminado de resíduos em vias públicas e próximos aos canais, o que contribui, significativamente, para os alagamentos nas ruas da capital. Ao mesmo tempo, garante à população espaços onde possa depositar os entulhos de forma correta. Posteriormente, como política pública para o descarte correto de entulhos, a Sesan vai instalar os chamados “ecopontos” pela cidade.
“O que efetivamente elimina os lixões é a regularidade na coleta, combinada com educação ambiental e coerção aos que descumprem a lei”, afirma a secretária Ivanise Gasparim. “Os ecopontos entrarão como uma estratégia para recolhimento de entulhos, como uma estação de transbordo”, completa.
Aliada a essa demanda, a equipe do Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GTEA) da Sesan está fazendo entrevistas com os carrinheiros, trabalhadores autônomos, que costumam depositar os resíduos em pontos de descarte irregular, como alternativa de subsistência econômica. A etapa consiste no diálogo com estes trabalhadores para orientações gerais e levantamento socioeconômico, com o objetivo de gerar relatório sobre a situação e buscar maneiras de incluí-los no sistema da cadeia produtiva do lixo, para que se tornem parceiros da prefeitura na coleta de resíduos sólidos.