Voltar a consumir: a importância de limpar o nome em períodos de crise

  


Segundo dados do Banco Central (BC), o endividamento das famílias brasileiras bateu recorde em novembro de 2020, com as dívidas bancárias atingindo 51% da renda acumulada das famílias. Reforçando este dado, um estudo elaborado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que a média de famílias endividadas no ano passado cresceu 2,8 pontos percentuais, se comparado a 2019. 

Além disso, dados do Serasa revelam que, em dezembro de 2020, 61,4 milhões de pessoas estavam com o nome sujo no país, o que representa quase 30% de toda a população brasileira. Ou seja, é uma parcela da população que sofre com uma série de limitações financeiras em decorrência de dívidas não pagas.

 Pessoas com o nome protestado sofrem uma série de sanções previstas em lei, como ter bens bloqueados na Justiça, diminuição do “score” de crédito, impedimento para compras e concessão de créditos, entre outras penalidades.

 Esses índices de endividamento e com famílias e empresas protestadas preocupam, principalmente em um período em que vivemos uma crise de saúde global, em que ter o nome limpo para poder realizar compras ou conseguir crédito no mercado pode ser tão necessário.

 Segundo o economista Paulo Campos, diretor da Direto Tecnologia, empresa brasileira que traz soluções tecnológicas para redução da inadimplência, “quando a pessoa está endividada ou com o nome protestado, ela tem sua vida natural limitada. Dificuldade de obter crédito, abrir uma conta, fazer matrícula no ensino privado, entre outras restrições. As empresas com estoque de dívidas elevado também são fortemente afetadas, ficando com a gestão financeira comprometida, forçando-as a lançar mão de corte de despesas e, consequentemente, elevando o desemprego, que por sua vez volta a afetar o poder de compra e capacidade de pagamento das famílias. É um ciclo que se repete e acentua”.

 Além disso, Paulo destaca que as dívidas não ficam restritas entre o devedor e o credor. “O mercado, de posse de informações do comportamento do consumidor, acaba sabendo se ele deve com frequência ou se honra seus compromissos e, a partir daí, ele é ranqueado em um cadastro, onde uma classificação de risco de crédito ganha importância para empresas e investidores. Algumas empresas usam isso para mensurar riscos de determinado consumidor e, assim, aprovar ou não a possibilidade de fazer negócio com ele”, explica o economista.

 Nesse contexto, abrir novas possibilidades de quitar dívidas é um dos caminhos mais viáveis para a saúde financeira, não só do consumidor, mas das empresas também. “Nós, da Direto Tecnologia, acreditamos na boa fé de todos que não querem dever e muito menos ficar com seu nome protestado, mas sim querem ter a oportunidade de pagar suas dívidas, dentro da sua capacidade de pagamento. E o que essas pessoas precisam como solução é justamente de alternativas. O sistema de Pague Direto, da Direto Tecnologia viabiliza a melhor negociação para as Empresas que sofrem com seus elevados estoques de dívida e as famílias em um contexto atual desfavorável, oferecendo condições de parcelamento ajustadas à realidade e capacidade do devedor. A partir daí, o devedor retoma sua vida usual, com seu nome limpo, sem necessidade dele recorrer, por exemplo, a instituições financeiras que poderiam complicar ainda mais sua situação. Toda cadeia econômica ganha com isso”.

 Assim, o consumidor, restabelecendo sua vida financeira com o nome limpo no mercado e, as Empresa reforçando seus fluxos de caixa, retomando investimentos, temos o melhor cenário para a retomada do crescimento, do emprego e da renda, todos tão ambicionados nos dias atuais.

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