|
Crédito: José Pantoja/Sespa |
A Campanha Nacional de Vacinação contra
a Influenza (Gripe) começa a vacinar, nesta terça-feira (11), os idosos acima
de 60 anos de idade e os professores, que são os grupos prioritários que
compõem a segunda fase da campanha.
Quem tomar a vacina contra a Influenza
precisa esperar 14 dias para tomar a dose contra a Covid-19. Essa é a
orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), que segue as diretrizes
técnicas dos laboratórios fabricantes, uma vez que ainda não foram realizados
estudos sobre o uso da vacina contra Covid-19 concomitantemente com outras
vacinas e nem em intervalos inferiores a 14 dias.
A meta dessa etapa é vacinar 94.432
professores e 793.740 idosos. Para isso, a Secretaria de Estado de Saúde
Pública (Sespa) já abasteceu os 144 municípios com doses de vacinas e insumos
necessários para a sua aplicação.
Os grupos prioritários da primeira fase
que, por qualquer motivo, ainda não se vacinaram também podem procurar os
postos de vacinação para tomar a sua dose. São as crianças de seis meses a
menores de seis anos, as mulheres puérperas, as gestantes e os trabalhadores de
saúde, que começaram a ser vacinados no dia 12 de abril.
O Pará iniciou a campanha vacinando,
primeiramente, as crianças de seis meses a um ano de idade. Porém, gradativamente,
foram abrangidos os demais grupos prioritários da primeira fase. "É muito
importante que as crianças e as grávidas, em especial, apresentem a caderneta
de vacinação", lembrou a coordenadora estadual de Imunizações, Jaíra
Ataíde.
As metas da primeira fase são vacinar
207.507 crianças de seis meses a um ano de idade, 430.360 crianças de 2 a 4
anos, 146.178 crianças de 5 anos, 17.055 puérperas, 103.754 grávidas e 157.316
trabalhadores de saúde.
Para alcançar essas metas, a Sespa
orienta os municípios a adotarem estratégias diferenciadas para buscar a
população alvo da campanha e o Pará atingir a cobertura vacinal de pelo menos
90% da meta.
Finalidade - O objetivo da Campanha é
reduzir as complicações, as internações e a mortalidade decorrentes das infecções
causadas por três tipos do vírus Influenza na população alvo da campanha, ou
seja, Influenza A/H1N1, Influenza A/H3N2 e Influenza B.
O diretor de Epidemiologia, Bruno
Pinheiro, disse que a vacina é muito importante para evitar complicações,
quadros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), e descompensação de
quadros de doenças pré-existentes, podendo levar à morte.
Ele informou que de acordo com a Divisão
de Vigilância Epidemiológica, em 2019, houve 30 casos de SRAG causada por H1N1,
nenhum por H3N2 e dois por Influenza B. Já em 2020, houve 49 casos de SRAG
causada por H1N1, três de H3N2 e nenhum por Influenza B. No entanto, ainda pode
haver subnotificação de casos.
"Temos que fortalecer a parceria
entre o Governo do Estado, municípios e a população para juntos alcançarmos a
cobertura vacinal ideal nesta campanha", ressaltou Bruno Pinheiro.
Saiba mais - A gripe é uma infecção
viral comum que pode ser fatal, especialmente em grupos de alto risco. A doença
afeta os pulmões, o nariz e a garganta. Crianças pequenas correm alto risco. Os
sintomas incluem febre, calafrios, dores musculares, tosse, congestão, coriza,
dores de cabeça e fadiga.
Serviço: A vacina está disponível nas
Unidades de Saúde de acordo com horário local.