Live abordará como a alimentação pode diminuir sintomas da endometriose

 


Cerca de 180 milhões de mulheres no mundo sofrem com endometriose, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, estudos apontam que a doença atinge cerca de seis milhões de mulheres e, desse total, 15% estão em idade reprodutiva, na faixa etária de 15 a 45 anos.

 O endométrio é o tecido que reveste o útero e quando há o crescimento anormal desse tecido surge a endometriose. O principal efeito disso é uma inflamação que dá origem a uma cólica muito forte. Em grande parte dos casos, mulheres têm dificuldade de engravidar quando apresentam esse quadro.

 Nesta quarta-feira, 12, a partir das 18h30, a nutricionista Lívia Dickson, PhD em Nutrição pela Universidade de Montpelier, na França, realizará live sobre o tema, e mostrará como o consumo de alimentos adequados pode ajudar a mulher a se proteger dos terríveis sintomas da endometriose.

 “Não existem formas de prevenir a endometriose, mas hábitos saudáveis, como dieta equilibrada, com perfil anti-inflamatório e antioxidante, agem como um fator protetor, além de minimizar os sintomas.”, explica. 

Segundo a especialista, a abordagem nutricional voltada para a endometriose tem como objetivo principal minimizar os sintomas da doença, com prescrição de dieta e suplementação adequada.

 Lívia destaca os principais sintomas que devem deixar as mulheres em estado de alerta: dor durante o período menstrual; fadiga; dor ao urinar e evacuar, principalmente no período menstrual; infertilidade; cólicas que podem durar uma ou duas semanas antes da menstruação de forma cíclica e dor durante a relação sexual.

 Ela acrescenta ainda que casos de endometriose na família podem ser um fator de risco. O tratamento da doença envolve fatores físicos e psicológicos, bem como toda a patologia que aparece de forma simultânea.

 Serviço: Live “Alimentação e Endometriose” será transmitida nesta quarta-feira, 12, a partir das 18h30, no perfil @clubedanutricionista, no Instagram.