Preço do peixe apresenta nova queda em Belém



Pelo quarto mês consecutivo o preço do pescado comercializado nas feiras e mercados municipais de Belém apresentou nova queda de preço. A avaliação do mês de julho foi realizada pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e pelo Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), e apresentada nesta quarta-feira, 18.

Fernando Souza, vendedor de peixe no mercado do Complexo do Ver-o-Peso há 44 anos, contou que a baixa de preço nesse período é sempre esperada tanto para quem vende como para quem compra. “As pessoas voltaram a consumir bastante a Dourada, o Filhote e outras espécies tradicionais, que por um bom tempo estavam caras e agora estão com preços equilibrados”, explicou o permissionário da Secon, que também é presidente do sindicato dos peixeiros de Belém.

Segundo a Secon e o Dieese-pa, as quedas mais significativas no mês de julho foram nos preços do Cangatá, com recuo de 19,62%; seguido do Peixe-Pedra, com queda de 9,12%; Bagre 7,39%; Tamuatá 5,05%; Arraia 3,93%; Gurijuba 3,90%; Mapará 3,79%; Curimatã 3,37%; Pescada Branca 3,10%; Traíra 2,67%; Sarda 2,63%; Corvina 1,96%; Cação 1,57%; Pirapema 1,49% e o Aracu, com recuo de 1,20%.

Balanço - Devido às elevações nos primeiros meses do ano, os estudos da Secon e Dieese identificaram alta na média do preço do pescado de janeiro a julho de 2021, com reajustes acima da inflação, calculada para o mesmo período em torno de 5% (INPC/IBGE). A avaliação dos 12 últimos meses, de julho de 2020 a julho de 2021, também fechou em alta. “Nesse segundo semestre a expectativa é que haja equilíbrio desses dados, já que as quedas de preço do peixe têm sido recorrentes”, disse o técnico do Dieese no Pará, Everson Costa.

Movimentação - Para o secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro, o aumento da oferta do pescado, aliada ao avanço da imunização contra a Covid-19 na capital, tem contribuído para maior movimentação nos mercados municipais de Belém. “Nossos permissionários estão passando por um período de recuperação econômica. Estamos trabalhando para que todas e todos possam comercializar as mercadorias com as devidas seguranças sanitárias exigidas nesse processo”, destacou o titular da Secon.

Related Posts: