Nesta quinta-feira, 27, uma
reunião entre os órgãos de segurança e trânsito irá definir a logística para o
clássico de domingo entre Remo e Paysandu, pela final do Campeonato Paraense,
no Estádio Olímpico do Pará. Para manter o estádio em condições de realizar
mais dois jogos pelo Banparazão, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer
(Seel) começou no início da semana uma força-tarefa para dar conta dos serviços
de limpeza, pintura, desobstrução de bueiros, gramado, entre outros. A reunião
será no Batalhão de Policiamento Ambiental, no Parque do Utinga, a partir das
10h.
Por parte do Mangueirão, a
diretora Cláudia Moura e o gerente de Segurança, Elber Maia, vão acompanhar a
reunião. "A equipe do Mangueirão, por sua própria experiência, já se
coloca à disposição dos dirigentes esportivos e das autoridades policiais.
Queremos fazer o melhor para o torcedor. Queremos que nosso público se sinta em
casa", destaca a diretora do Mangueirão.
Este será o terceiro Re-Pa de
2017. O Mangueirão está habilitado, por medida de segurança, a receber até 35
mil torcedores.
Os dois jogos das finais serão
realizados nos dois próximos domingos, dias 30 de abril e 7 de maio. O Paysandu
chegou à final após vencer o São Raimundo, de Santarém, por 3 a 1, no sábado
(22), enquanto o Remo venceu o Independente de Tucuruí, no domingo (23), por 3
a 1 no tempo normal; o jogo foi para os pênaltis e a vaga ficou com o Leão Azul
(10-9).
Clássico - O jogo entre Clube do
Remo e Paysandu é considerado o clássico mais jogado do mundo, com 739
partidas. O Re-Pa foi declarado Patrimônio Cultural Imaterial do Pará no dia 4
de maio de 2016, após sanção à Lei aprovada na Assembleia Legislativa do Estado
(Alepa). Em função da sua importância, os cuidados redobram, sobretudo com as
ações de segurança, trânsito, atendimento médico e assistência do judiciário.
"A nossa responsabilidade é muito grande, por isso, pedimos a colaboração
dos torcedores para que nos ajudem a fazer desse clássico uma festa de paz e
sem qualquer tipo de violência", disse a diretora.