Nesta terça feira (20), os
vereadores de Belém reconheceram a Escola de Samba “Rancho não posso me
amofiná” como Patrimônio Cultural e Imaterial do Município de Belém. O projeto
foi apresentado pelo presidente da CMB, vereador Mauro Freitas (PSDC). “Belém
tem um carnaval muito forte e quem faz tudo isso acontecer precisa ser exaltado
e reconhecido. Já existe um projeto de lei tramitando na CMB, também de minha
autoria, que vai reconhecer todas as escolas de samba da capital”, disse Mauro.
O Grêmio Recreativo Jurunense
Rancho Não Posso Me Amofiná foi a primeira escola de samba do Pará a ser
fundada e é a quarta mais antiga do Brasil. São 84 anos de história dedicados
ao samba paraense, o que rendeu 34 títulos de campeã do primeiro grupo do
carnaval de Belém. Fernando (Guga) Gomes Filho, presidente da escola de samba,
se disse honrado em fazer parte da escola em um momento de reconhecimento como
esse. “Muita gratidão, carinho e respeito pelo presidente da casa e todos os
vereadores. Esse título vem coroar todo o trabalho que tem sido feito pela
diretoria da escola, pelos brincantes e pelo povo do jurunas”, agradeceu Guga.
Com o enredo “Seis cores por um
mundo melhor, celebração do orgulho de ser diferente e não desigual”, a
agremiação foi a vencedora do carnaval desse ano e concorreu com outras 6
escolas do primeiro grupo. Foram mais de 1.200 brincantes, distribuídos em dez
alas, dois carros alegóricos e duas colunas. O enredo levou pra avenida a
diversidade como tema. A intenção era conscientizar as pessoas de um mundo
melhor e mais tolerante, com liberdade, fraternidade, união e respeito entre as
pessoas.