Nesta quarta-feira, 21 de março é
o Dia Internacional da Síndrome de Down, data oficialmente estabelecida em 2006
e que tem por finalidade dar visibilidade ao tema, combater o preconceito e a
falta de informação correta. Na rede pública estadual de ensino, o aluno com
Síndrome de Down é incluso em classes regulares e tem direito, também, ao
Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado, prioritariamente, no
contraturno escolar, conforme determina a Política Nacional da Educação
Especial.
A coordenadora de Educação
Especial da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Kamilla Vallinoto, lembra
que atualmente, a rede pública estadual conta com 630 escolas com salas de
recursos multifuncionais em todo o Estado. Nessas salas, o estudante com
Síndrome de Down recebe o AEE. Além desses locais, esses alunos também podem
ter esse atendimento em unidades, centros e núcleos especializados públicos e instituições
privadas conveniadas com a Secretaria.
Segundo a coordenadora – tendo
como base o ano de 2017 (2018 ainda estão sendo efetivadas) –, existem no
Estado, 3.463 alunos com deficiência intelectual ou Síndrome de Down. A jovem
Thamires Dias, de 21 anos, é um exemplo. Matriculada no quinto ano do Ensino
Fundamental na Escola Estadual Tiradentes I, do bairro de Batista Campos, em
Belém, ela recebe o AEE na Associação de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae),
uma das entidades conveniadas à Seduc. Mesmo assim, na própria escola, a
Thamires conta, duas vezes por semana, com um reforço pedagógico, no sentido de
que ela possa desenvolver ainda mais o seu aprendizado. “Uma das consequências
da Síndrome de Down é a dificuldade de reter o aprendizado, por isso, a memória
de longo prazo precisa ser estimulada constantemente, e é por isso que
procuramos fazer um reforço pedagógico”, explica a professora Janaína Machado,
que coordena esse atendimento à aluna.