Sesma esclarece sobre óbito de criança com suspeita de sarampo


Sobre a morte do bebê venezuelano na madrugada desta sexta-feira, 24, a Secretaria Municipal de Saúde informa que a criança deu entrada no HPSM Mário Pinotti na última sexta-feira, 17, com sintomas de febre, conjuntivite, manchas pelo corpo e pneumonia, recebendo todos os cuidados necessários. Ela foi encaminhada pela Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Terra Firme, onde houve a suspeita inicial de sarampo e a realização da coleta de material para exames pela equipe de Vigilância Epidemiológica da Sesma. 

O resultado foi liberado pelo Laboratório Central (Lacen) no último dia 22, com resultado de sorologia negativo para sarampo e pesquisa de vírus influenza A e B negativa também. Mesmo sendo acompanhada pela equipe médica do HPSM, a criança continuou com piora clínica do quadro e na madrugada de sexta-feira (24) evoluiu a óbito. O caso segue em investigação.

A Sesma ressalta que, por meio da Divisão de Vigilância Epidemiológica, mantém vigilância ativa para os casos de doenças exantemáticas (com manchas avermelhadas na pele), como o sarampo. Todos os casos suspeitos são monitorados e seguem o protocolo do Ministério de Saúde. 

A secretaria informa que em 2018 foram notificados 18 casos suspeitos de sarampo, dos quais oito foram descartados e dez estão em investigação. Dos casos em investigação, três tiveram a sorologia positiva para sarampo, mas aguardam confirmação pelo exame de biologia molecular que é realizado pelo laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro. O diagnóstico final do sarampo é feito através dos exames de sorologia e Biologia Molecular, conforme protocolo do Ministério da Saúde. 

A Sesma ressalta que os casos suspeitos de sarampo que estão em investigação são todos importados e em venezuelanos indígenas da etnia  Warao.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, de natureza viral, transmitida pela fala, tosse e espirro, e extremamente contagiosa e pode ser contraída por pessoas de qualquer idade, mas também pode ser prevenida pela vacina. As complicações infecciosas contribuem para a gravidade da doença. 

Como medidas de controle, a Sesma faz o bloqueio com a vacinação de todas as pessoas próximas ao caso suspeito. A vacina é a melhor forma de proteção contra a doença e está disponível gratuitamente em todas as unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, de 8h às 17h.