O Produto Interno Bruto (PIB), divulgado pelo IBGE, fechou 2018 com crescimento de 1,1%, totalizando R$ 6,8
trilhões. Foi o segundo resultado positivo consecutivo, que *repetiu a alta de
1,1% em 2017, quando interrompeu dois anos seguidos de queda. O setor de serviços,
que cresceu 1,3% em 2018, foi o que mais contribuiu para o avanço. Os serviços,
que respondem por 75,8% do PIB, registraram taxas positivas em todas as sete
atividades pesquisadas. As atividades imobiliárias, que cresceram 3,1%, e o
comércio, 2,3%, foram os ramos que mais influenciaram o desempenho do setor. “Essas
atividades foram beneficiadas por um mercado mais estabilizado, aliado à
inflação mais controlada e pelo desemprego ligeiramente menor que o do ano
passado”, resumiu a gerente de Contas Nacionais do IBGE, Cláudia Dionísio.
A agropecuária se manteve praticamente
estável, com variação de 0,1% em relação a 2017. Já a indústria cresceu 0,6%,
com destaque para a atividade de eletricidade e gás, água, esgoto e gestão de
resíduos, que subiu 2,3%. “Mesmo com a estabilidade, pode-se dizer que a
agropecuária teve um resultado expressivo, uma vez que em 2017 foi o ano de
safra recorde. A indústria, por sua vez, vem mostrando sinais de recuperação,
embora tenha sido prejudicada por quedas nas demandas por exportação”, comenta
a gerente.
Investimento e poupança aumentam em 2018
A taxa de investimento subiu de 15% em
2017 para 15,8% em 2018. Da mesma forma, a taxa de poupança passou de 14,3% em
2017 para 14,5% em 2018, totalizando R$ 993,3 bilhões. A despesa de consumo das
famílias brasileiras cresceu 1,9% em relação a 2017, explicado por fatores como
comportamento dos indicadores de inflação, juros, crédito, emprego e renda ao
longo do ano. A despesa do consumo do governo, por sua vez, ficou estável.