Na extensa agenda de trabalho cumprida
nesta terça-feira (3) em Brasília (DF), o governador Helder Barbalho se reuniu
com representantes da China Communication Construction Company (CCCCSA),
controladora da brasileira Concremat, para tratar sobre o cronograma das obras
da Ferrovia Pará e do polo metal-mecânico em Marabá, no sudeste paraense.
Segundo o chefe do Executivo, a prioridade do encontro foi garantir que o
trajeto da ferrovia não provoque conflito com nenhuma área já ocupada.
Acompanhando do ex-ministro do
Planejamento Dyogo Oliveira, e do secretário de Estado de Desenvolvimento
Econômico, Mineração e Energia, Iran Lima, Helder Barbalho reforçou que a
ênfase do projeto é assegurar a vazão para o transporte de grãos, que é o
perfil e a vocação da região. "Atualizamos o traçado da ferrovia, com a
preocupação de que não haja qualquer tipo de conflito com áreas quilombolas e
de assentamento", destacou o governador.
"Asseguramos atender o projeto de
bauxita em Rondon do Pará, Dom Eliseu e Paragominas, e olhando para as
atividades de minério. As coisas estão avançando bem", confirmou Helder
Barbalho.
Investimento internacional - No último
dia 12 de novembro, o governo do Estado e a CCCCSA firmaram um protocolo de
intenções para estudos de viabilidade econômica de implantação e exploração do
projeto da Ferrovia Pará, entre os municípios de Marabá e Barcarena, no valor
de R$ 7 bilhões.
A malha ferroviária proposta interligará
o porto de Vila do Conde, em Barcarena, no nordeste do Estado, a municípios do
sudeste paraense, como Marabá e Parauapebas, e de lá até Açailândia, no
Maranhão, com a Ferrovia Norte-Sul.
Trata-se de um dos mais importantes
projetos estruturais e de desenvolvimento do Norte do Brasil, e o maior
investimento internacional em andamento no País, e que, ao mesmo tempo, reforça
os laços do Pará com a China. O protocolo vai orientar futura negociação e
assinatura de convênios, acordos e outros termos que possam ajustar as
necessidades do novo corredor ferroviário.