Casos confirmados da Covid-19 diminuíram quase 80% em Belém

 Secretário municipal de saúde, Sérgio Amorim



Belém fechou o mês de junho com uma redução de 79,3% nos casos confirmados do novo coronavírus em relação ao pico da pandemia no município, registrado no mês de abril, quando foram contabilizados 12.794 testes positivos. Em comparação ao mês de maio, os registros positivos caíram 63%. Essa redução acontece mesmo com o aumento da testagem na capital.

Desde o registro do primeiro caso, quase 34 mil testes já foram feitos no município, seguindo as orientações e protocolos do Ministério da Saúde. Os resultados são inseridos diariamente no sistema de notificação, conforme vão sendo identificados e analisados pela equipe de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). Este cuidado é necessário para que não haja duplicidade nas notificações e as medidas de controle da doença sejam tomadas de forma adequada e correta.

Atualmente, Belém responde por 16,9% dos casos positivos e 36,3% dos óbitos no estado. No pico da pandemia, considerando todos os casos do mês de abril, Belém correspondia a 47,2% de todos os positivos e 67% dos óbitos no estado pelo novo coronavírus. Uma redução significativa para o município com maior número de habitantes e que foi o primeiro a sentir os impactos da pandemia no Pará.

Essa queda nos casos confirmados tem refletido, também, nos serviços de saúde municipais, cuja taxa de ocupação de leitos exclusivos para a covid-19 está em 41,5% para leitos clínicos e 32% para leitos de UTI, conforme dados do Painel da Covid-19, nesta quarta-feira, 22. A média de atendimento por dia de casos suspeitos é de 42,2 pessoas, contabilizando dados das cinco UPAS (Jurunas, Marambaia, Icoaraci, Sacramenta e Terra Firme) e nos três hospitais (HPSM Mário Pinotti, HPSM Humberto Maradei Pereira e Hospital Geral de Mosqueiro). Há um mês, o número de casos graves atendidos tem oscilado entre uma e duas pessoas, somando todos os serviços sob gestão do município.

Para o secretário municipal de saúde, Sérgio Amorim, todo esse cenário de redução há cerca de 60 dias é uma vitória na luta contra o vírus, assim como representa uma responsabilidade maior de todos para que não haja uma segunda onda de infecção. “Os dados hoje refletem o trabalho dos gestores, servidores públicos, estabelecimentos de saúde privados, profissionais de saúde, sociedade civil e outros no controle da doença. O vírus continua circulando e nossos cuidados devem continuar para não retrocedermos em tudo o que já avançamos. Até que haja uma vacina segura que nos dê a imunidade adequada, o trabalho será feito na mesma intensidade: sempre avaliando os riscos antes de qualquer nova medida”, destaca.



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