A Infraero obteve nos últimos três anos
o certificado operacional para doze aeroportos de sua rede. A Certificação
Operacional atesta que o operador de aeródromo cumpre os regulamentos técnicos
da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) relativos à segurança operacional e
à resposta à emergência aeroportuária.
O certificado gera benefícios diretos e
indiretos, uma vez que possibilita o aumento da oferta de voos e mais opções de
conectividade pelas empresas aéreas, fomentando o turismo e colaborando com o
desenvolvimento da economia da região e do país. E também define os tipos de
operações aéreas que o aeroporto está autorizado a receber.
O processo de certificação operacional
atende aos normativos da agência reguladora e é fruto de um trabalho conjunto
entre equipes dos aeroportos e áreas técnicas da Sede da Infraero para o
atendimento a todos os requisitos, que seguem as melhores práticas e níveis
elevados de segurança operacional.
Nos três últimos anos, a Diretoria de
Operações da Infraero enfatizou as ações voltadas à Certificação Operacional
por meio de uma dinâmica robusta de acompanhamento das medidas necessárias. Em
paralelo, atuou com ênfase nos Planos de Ação Corretiva dos aeroportos que já
haviam sido certificados em anos anteriores, honrando os diversos compromissos
dentro dos prazos estabelecidos.
“O choque de gestão adotado foi
importante para conferir ainda mais credibilidade à Infraero junto ao setor,
que passou a enxergar as melhorias no planejamento adotado em benefício da
aviação. Este acompanhamento robusto dos processos de Certificação culminou com
a finalização dos Termos de Ajustes de Conduta (TAC) dos aeroportos
certificados e a obtenção destes doze novos certificados”, afirma o diretor de
Operações da Infraero, Brigadeiro André Luiz Fonseca e Silva.
Os 12 aeroportos certificados desde 2019
são: Bagé, Foz do Iguaçu, Joinville, Londrina, Macaé (concedido), Navegantes,
Palmas, Ponta Porã, Santarém, São Luis, Teresina e Uberlândia. Mais três aeroportos estão em processo de
certificação: Congonhas, Santos Dumont e Montes Claros.
Todas as certificações são comprovadas
por meio dos Manuais de Operações dos Aeródromos (MOPS), aprovados pela Anac.
“Para um aeroporto receber os diversos
tipos de aeronaves que operam no País, toda sua infraestrutura tem que estar
harmonizada às características do equipamento que irá operar. O Certificado
Operacional atesta esta condição e conformidade, o que permite um melhor
planejamento dos voos pelos operadores aéreos, refletindo em operações seguras
e com maior fluidez”, explica o superintendente de Gestão da Operação, Paulo
Eduardo Cavalcante.