Mais de 400 bailarinos participam do
espetáculo de encerramento das atividades da Escola Municipal de Dança, da
Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel), que foi exibido na
noite desta terça-feira, dia 20, e tem nova apresentação nesta quarta-feira,
21, no Theatro da Paz, a partir das 20h. Neste ano o tema escolhido foi “Belém,
um olhar além do rio”.
O enredo conta a história de um grupo de
ribeirinhos que atravessa o rio para Belém, para curtir uma festa de
tecnobrega. A apresentação reúne bailarinos crianças, adolescentes e adultos
com ou sem deficiência. O espetáculo conta com 17 coreografias, divididas em
três momentos.
A bailarina Jacira Texeira, de 76 anos,
estava com grande expectativa, mesmo depois de já ter participado de outros
espetáculos da escola. “Participo da escola de dança há mais de cinco anos e
posso dizer que a cada aula aprendo muito mais e isso me deixa muito feliz.
Dançar no teatro é muito bom, faz eu me sentir mais viva”, disse.
Quem também estava nervosa era a aluna
Natália de Souza, de 11 anos. Essa é a quarta apresentação dela no teatro. “Eu
estou nervosa, mas me preparei muito e vou fazer tudo direito. Eu amo a dança e
pretendo continuar a escola por muitos anos e participar de outras apresentações”,
comentou Natália.
A preparação para o espetáculo começou
em abril com pesquisas na trilha do cacau, na ilha do Combu. Em agosto, os
alunos passaram por uma preparação corporal e, em setembro, as coreografias
começaram a serem montadas. “O espetáculo faz parte de um processo artístico
que dura o ano inteiro, onde conseguimos transmitir o contexto da arte,
cidadania e dedicação. É gratificante ver o esforço de cada aluno. Cada ano
esse número de bailarinos aumenta e isso é muito bom”, pontuou a coordenadora
da Escola Municipal de Dança, Elisângela Beleza. “A apresentação faz parte dos
festejos dos 400 anos da cidade, por isso o tema foi escolhido”, completou.
A Escola Municipal de Dança atende 418
alunos com idade mínima de 5 anos. A escola possui turmas mistas, que incluem
idosos e pessoas com deficiência, como cadeirantes, autistas e portadores de
síndrome de Down.