A Guamá vai colocar em operação
um novo sistema de tratamento de chorume no aterro sanitário de Marituba. A
medida complementa a tecnologia de osmose reversa que opera hoje e visa ampliar
a capacidade de tratamento do efluente de 240 mil litros para 600 mil litros
por dia, o que representa o dobro do volume gerado pelo aterro. A instalação do
equipamento é uma das medidas da empresa para preparar o aterro para o próximo
período de chuvas, garantindo o serviço de tratamento de resíduos que atende a
2 milhões de pessoas.
O novo sistema utiliza um
combinado de duas tecnologias: hidrocavitação e MBR. O primeiro processo vai
reduzir os contaminantes do chorume para deixá-lo com características
semelhantes as do esgoto sanitário. Com isso, o efluente pode ser tratamento no
segundo sistema, chamado MBR, uma tecnologia de ultrafiltração vinda da Europa
que elimina 99,999% das bactérias do chorume, deixando o líquido em condições
de reuso para atividades como lavagem de equipamentos.
Nesta fase inicial, será
instalado um módulo reduzido do sistema MBR, com capacidade de tratar 30 mil
litros de chorume por dia. Esse módulo piloto vai ser utilizado para ajustar o
equipamento às características do chorume gerado aqui, o que é essencial para
otimizar os resultados operacionais. Na fase seguinte, novos módulos serão
colocados em operação, até a capacidade de tratamento de 600 mil litros de
chorume por dia, atendendo plenamente às necessidades operacionais do aterro.