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Ônibus que vem de Marabá para Belém apresentou falha mecânica, segundo os usuário Fotos: usuários |
A empresa de ônibus intermuncipal Princesa Morena está sendo alvo de
reclamações por parte dos usuários que saíram de Belém rumo ao município de
Marabá, sudeste do estado do Pará. Segundo os clientes, “há um total desrespeito,
principalmente pela falta de condições de trafegabilidade dos ônibus. Sem
contar com a sujeira e outros problemas enfrentados dentro dos coletivos, como
cinto de seguranças quebrados”. “Ainda estamos na estrada de volta a Belém. Era
para termos chegado às 8h da manhã”, disse indignada uma usuária que preferiu
não se identificar. “Há uma total falta de respeito com os usuários”,
completou.
Outra usuária, Marcely Couto, enfrentou esse mesmo problema
na sexta-feira, dia 22 de março, quando saiu de Belém rumo à Marabá. Inicialmente
marcado para sair às 22h, o ônibus só deixou a rodoviária da capital paraense depois
da meia-noite. “Ainda o motorista mudou a rota, entrando pelo bairro de Aguas
Lindas”, disse Marcely.
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Cinto quebrado |
Segundo o site da empresa Princesa Morena, os ônibus são
equipados com equipamentos eletrônicos, rede Wi-Fi grátis, luz de descanso,
geladeira, TV e som. A passagem para Marabá custa R$ 90. “Somos uma empresa
recém chegada ao Pará e viemos para revolucionar o transporte intermunicipal”,
diz a página na internet. A empresa Princesa Morena faz rotas para mais de 70
municípios.
Marcely contesta essa informação. O ônibus disponibilizado
pela empresa não era o mesmo que era divulgado no site da empresa. “Não tinha
banheiro, era um ônibus antigo de cor branca, os cintos não funcionavam e as
poltronas eram desconfortáveis”, disse.
Ainda segunda a usuária, o motorista afirmou que o ônibus
seria trocado em Tucurui ou Tailândia, fato que não ocorreu. “O motorista
estava em alta velocidade e teve uma hora que ele quase virou o coletivo”, denunciou
Marcely.
Na página na internet, a empresa preza “pela sua satisfação
e por isso todo o nosso quadro de funcionários é treinado para transportar você
como uma realeza”. “Mas, não é isso que estamos vendo”, ressaltou a usuária,
indignada. Entramos em contato com a empresa Princesa Morena, mas até o momento
não obtivemos retorno.