O Pará começa o mês de junho com dados
que seguem indicando tendência de queda da curva de contágio para o novo
coronavírus. Neste dia 1º, que marca o início do processo de reabertura gradual
das atividades econômicas em duas das oito regiões de regulação do Estado, foi
registrado apenas um novo caso da doença e nenhuma morte, com saldo positivo de
537 pacientes recuperados da Covid-19. Um cenário bem diferente do que se tinha
um mês atrás, no dia 1º de maio, quando os casos confirmados somavam 1.628 e as
mortes chegavam a 101 em um único dia. O quantitativo de pessoas que poderiam
afirmar ter vencido o vírus não chegava nem a um terço em comparação aos desta
segunda-feira: 164.
Ainda no domingo, 31 de maio, o governo
do Estado tornou público o Projeto Retoma Pará, via Decreto Estadual 800/ 2020,
referente à volta segura de atividades econômicas e sociais, além da aplicação
de medidas de distanciamento controlado e protocolos específicos para
reabertura gradual de estabelecimentos comerciais. O instrumento revogou dois
decretos estaduais anteriores (729 e 777), referentes à suspensão de atividades
não essenciais e de medidas de isolamento no Estado.
Nesta nova fase, será divulgado
periodicamente, por meio dos órgãos de saúde pública e de desenvolvimento
econômico do Estado, o panorama das ações de saúde e seus indicadores
atualizados, levando em consideração a segmentação dos municípios baseada nas
regiões de regulação da saúde. A segmentação dos municípios por região levará
em conta os níveis de restrição social e de risco para o sistema de saúde.
As duas regiões de regulação
classificadas como "risco médio", ou seja, de bandeira laranja, e que
iniciaram a partir desta segunda-feira o processo de reabertura são a
Metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins; e Araguaia e dos
Lagos.
Desta forma, 47 municípios se encontram
na zona de controle 01, ou seja, podem resguardar, conforme decreto, o
exercício e o funcionamento das atividades públicas e privadas essenciais,
respeitando as regras de proteção sanitária e distanciamento controlado,
admitindo a flexibilização de determinados setores da economia e sociais, desde
que sejam seguidos tanto o protocolo geral, quanto os específicos.