A Secretaria de Estado de Justiça e
Direitos Humanos (Sejudh), por meio da Coordenadoria de Políticas para as
Mulheres (CIPM), participou da capacitação nacional voltada para aperfeiçoar os
serviços da rede de atendimento às mulheres nos estados brasileiros, promovida
pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam II), da Polícia Civil do
Distrito Federal.
O curso, por videoconferência, começou
segunda-feira (1º) e seguirá até a próxima sexta-feira (5), com as presenças de
servidores das delegacias e secretarias de políticas públicas para a mulher,
com objetivo de compartilhar protocolos e preparação específica para atuar com
o público feminino.
"O curso aborda temas relevantes
para o campo da atuação de todas as Deams que estão participando a convite da
Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Vem para ajudar a
desmitificar como é feito o trabalho da rede de atendimento, principalmente das
delegacias especializadas. Inclusive, já estamos articulando para realizar uma
capacitação no Pará", declarou a coordenadora de Integração de Políticas
para as Mulheres da Sejudh, Márcia Jorge.
Programação - A programação está sendo
realizada na modalidade presencial e, também, disponível em plataforma digital
ao vivo disponibilizada pelo Banco Mundial. O curso ficará disponível para
acesso das secretarias que atuam com políticas públicas às mulheres de todos os
estados.
"Uma capacitação de extrema
importância para ajudar os agentes da área da segurança no sentido de
compreender o fenômeno da violência contra a mulher, para tornar o atendimento
à vítima ainda mais acolhedor e humano", enfatizou o diretor de Cidadania
e Direitos Humanos da Sejudh, Mayky Franco.
A concepção da capacitação contou também
com o apoio da Secretaria Nacional de Política para as Mulheres - vinculada ao
Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos - e do Núcleo
Judiciário da Mulher - Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios
(NJM/TJDFT).
"Estão sendo realizadas palestras
com profissionais gabaritados em áreas como protocolos da PCDF, como o de
feminicídio, e outros adotados para este público específico, atuação junto a
outros órgãos do governo, como as secretarias de Desenvolvimento Social e da
Mulher, preservação de informações e coleta de vestígios de crimes cibernéticos
entre outros", destacou a delegada titular da Deam II, delegada Adriana
Romana.